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Câmara Municipal de Campo Grande

Campo Grande pode ganhar novos ecopontos para conter descarte irregular

Vereadores e autoridades discutem soluções para reduzir lixo nas ruas da Capital

Viviane Freitas
Capital News

Durante audiência pública realizada nesta segunda-feira (3) na Câmara Municipal, o descarte irregular de entulhos em Campo Grande foi o principal tema de debate. A reunião, proposta pelo vereador Veterinário Francisco (União Brasil), reuniu representantes do Ministério Público, da Prefeitura, da Águas Guariroba e da Solurb. “A população está cansada de conviver com montes de lixo nas calçadas e terrenos baldios. Isso compromete a saúde e o bem-estar das famílias”, afirmou Francisco, que defendeu mais fiscalização e ações educativas.

De acordo com a Patrulha Ambiental da Guarda Civil Metropolitana (GCM), somente em 2025 já foram 68 flagrantes de descarte irregular, resultando em R$ 225 mil em multas. Hoje, Campo Grande conta com cinco ecopontos — nos bairros Nova Lima, Panamá, União, Moreninha III e Jardim Noroeste —, todos administrados pela Solurb. O vereador Ronilço Guerreiro (Podemos) sugeriu a criação de 20 novos pontos e a instalação de “ecopontões” para receber materiais maiores. “Com apenas cinco locais, a estrutura é insuficiente. Precisamos ampliar e punir quem continua jogando lixo nas ruas”, defendeu.

O promotor Luiz Antônio Freitas de Almeida, do Ministério Público Estadual (MPE), lembrou que há uma ação judicial em andamento cobrando limpeza regular de terrenos e áreas públicas. Segundo o comandante da Patrulha Ambiental, Giulliano Albuquerque Lopes, 27 agentes atuam na fiscalização e também orientam a população. “Muitas vezes, o morador descarta restos de poda ou construção no terreno vizinho. Em pouco tempo, o local se transforma em um lixão clandestino”, comentou.

Representantes das concessionárias também alertaram para os prejuízos ambientais. Daniel dos Santos, da Águas Guariroba, explicou que o lixo jogado nas ruas entope galerias e eleva os custos de tratamento da água. “O entulho descartado de forma incorreta não desaparece — ele volta em forma de enchente e contaminação”, disse. Já o superintendente da Solurb, Élcio Terra, ressaltou que 100% da área urbana tem coleta regular e 77% é atendida com coleta seletiva. Ao encerrar a audiência, Francisco destacou que as propostas debatidas serão encaminhadas à Prefeitura, reforçando que “é hora de transformar as ideias em resultados concretos para uma cidade mais limpa e saudável”.

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