A bancada federal de Mato Grosso do Sul articula participação na CPI do Crime Organizado, que começa nesta terça-feira, segundo anúncio do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). “O crime organizado é uma ameaça que ultrapassa fronteiras estaduais — é um problema nacional e uma tarefa do Estado”, declarou Tereza Cristina (PP), ressaltando que a comissão é essencial para investigar facções e fortalecer o combate à criminalidade.
Nelsinho Trad (PSD) destacou que Mato Grosso do Sul enfrenta problemas semelhantes aos do Rio de Janeiro, principalmente nas regiões de fronteira. “Em MS, vivemos o mesmo avanço e vulnerabilidade nas fronteiras. É hora de união e ação para investigar, propor soluções e proteger nosso povo”, afirmou. Ele ressaltou a importância da integração entre forças de segurança e do compromisso do Estado para garantir a proteção da população.
A senadora Soraya Thronike (Podemos) pretende anexar à CPI o relatório da CPI das Bets, aprovado no ano passado. “Foram 20 reuniões, 19 depoimentos e milhares de documentos analisados. A comissão enfrentou interesses poderosos e entregou resultados importantes”, disse, lembrando ameaças sofridas durante os trabalhos e destacando o envolvimento de líderes do crime organizado com sites de apostas.
Davi Alcolumbre reforçou que a CPI investigará a atuação de milícias, facções e a estrutura do crime organizado. “É hora de enfrentar esses grupos com a união de todas as instituições do Estado brasileiro, assegurando a proteção da população diante da violência que ameaça o país”, afirmou, após megaoperação policial no Rio de Janeiro contra o Comando Vermelho.
• • • • •
• Junte-se à comunidade Capital News!
Acompanhe também nas redes sociais e receba as principais notícias do MS onde estiver.
• • • • •
• Participe do jornalismo cidadão do Capital News!
Pelo Reportar News, você pode enviar sugestões, fotos, vídeos e reclamações que ajudem a melhorar nossa cidade e nosso estado.

