A paralisação dos ônibus em Campo Grande nos últimos dias levou o Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul a determinar a intervenção da Prefeitura na gestão do Consórcio Guaicurus. A decisão prevê que, em até 30 dias, o Município instaure um processo administrativo, nomeie um interventor e apresente um plano de ação para regularizar o transporte urbano, sob pena de multa diária de R$ 300 mil. A Tutela de Urgência foi deferida pelo juiz Eduardo Lacerda Trevisan em ação movida pelo advogado Luso Queiroz.
Diante da crise, o vereador Beto Avelar (PP) defende a regulamentação emergencial do uso de vans para atender passageiros durante a greve. "Campo Grande não pode parar. Uma capital desse porte não pode ficar sem transporte coletivo nem por um único dia. O transporte de vans é uma alternativa que, agora, diante da emergência da greve, serve como solução provisória para milhares de passageiros", afirmou. Segundo ele, a decisão judicial confirma que a crise é estrutural e exige providências imediatas.
Outra alternativa apontada pelo vereador Ronilço Guerreiro (Podemos) é a implementação de novas formas de transporte público, como o VLT (veículo leve sobre trilho), além de novos modelos de gestão. "O VLT poderia aliviar o trânsito, diminuir a poluição e melhorar a qualidade de vida dos cidadãos. É preciso também buscar novos recursos e parcerias para investir em melhorias no transporte coletivo", comentou.
A situação evidencia problemas recorrentes no sistema de transporte da Capital, incluindo falhas operacionais, atraso nos repasses e precariedade da frota. Para os parlamentares, as medidas emergenciais e os projetos de longo prazo são fundamentais para evitar que a população continue prejudicada durante paralisações futuras.
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