Com a proximidade do final do ano, agentes vêm se afastando gradativamente das negociações envolvendo o algodão em pluma no mercado spot, direcionando as atenções para os carregamentos, conforme aponta o Cepea.
Apesar do ritmo mais lento, levantamento do Centro de Pesquisas indica que as cotações seguem sustentadas pela postura firme dos vendedores ainda ativos e pela presença de compradores com necessidade imediata de aquisição do produto.
Segundo pesquisadores, parte da demanda sinaliza aguardar a retomada das atividades no próximo ano. Por outro lado, há compradores que continuam adquirindo algodão para recebimento no início de 2026, tanto a preços fixos quanto com valores atrelados ao Indicador CEPEA/ESALQ e/ou à Bolsa de Nova York (ICE Futures).
No campo, produtores acompanham atentamente as condições climáticas e o desenvolvimento das lavouras, especialmente a fase final da soja, que antecede o plantio do algodão de segunda safra.
De acordo com dados divulgados neste mês pela Conab, a produção brasileira de algodão na temporada 2025/26 pode alcançar 3,96 milhões de toneladas, volume 2,9% inferior ao da safra anterior. A retração é atribuída ao crescimento limitado da área cultivada, estimado em 0,7% em relação ao ciclo 2024/25.
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