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Justiça Quarta-feira, 29 de Outubro de 2025, 18:48 - A | A

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Operação Fake Cloud

Presos por corrupção em Corumbá pedem liberdade após operação ‘Fake Cloud’

Esquema fraudava licitações de sistemas de backup em nuvem e envolvia empresários e servidores públicos

Elaine Oliveira
Capital News

Presos na última quinta-feira (24) durante a operação Fake Cloud, o então secretário municipal de Governo e Gestão Estratégica de Corumbá, Nilson dos Santos Pedroso — já exonerado —, e o empresário Lucas de Andrade Coutinho, detido pela terceira vez por corrupção, ingressaram com pedido de liberdade.

Os processos ainda serão analisados pelo relator, desembargador Emerson Cafure, da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), após redistribuição motivada pelo feriado forense.

Além deles, também foi preso o empresário campo-grandense George Willian de Oliveira, proprietário da Citiz Tecnologia, empresa vencedora de licitação e um dos alvos da ação conjunta do Gaeco e Gecoc/MPMS na semana passada.

A operação cumpriu três mandados de prisão preventiva e seis de busca e apreensão nas cidades de Itaporã, Campo Grande e Corumbá.

De acordo com o Ministério Público, o grupo investigado atuava desde 2022 fraudando sistematicamente contratações públicas por dispensa de licitação, voltadas ao fornecimento de licenças de sistemas de backup de dados em nuvem para a Prefeitura de Itaporã.

Segundo as investigações, licitações foram simuladas e direcionadas para beneficiar uma empresa específica, com o uso de propostas fictícias e exigências técnicas que impediam a concorrência. Servidores públicos forneciam informações privilegiadas aos empresários e, em troca, recebiam vantagens indevidas.

O grupo é investigado pelos crimes de organização criminosa, fraude em licitações e corrupção ativa e passiva.

O nome “Fake Cloud” faz referência à tradução de “nuvem falsa”, em alusão aos contratos firmados, que envolviam o fornecimento de armazenamento em nuvem que nunca foi entregue ao poder público.

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