A Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes contra as Relações de Consumo (Decon) solicitou a ampliação do prazo da investigação que apura irregularidades em uma peixaria de Campo Grande. O estabelecimento foi flagrado com cerca de três toneladas de peixes impróprios para o consumo humano durante uma fiscalização realizada no dia 30 de novembro.
Durante a operação, agentes da Decon, acompanhados pelo Procon Estadual, Inmetro e Vigilância Sanitária, constataram que os produtos estavam armazenados de forma inadequada e vendidos com 70% de gelo. “O local apresentava sujeira, mau cheiro e equipamentos enferrujados, além de não ter documentação fiscal ou selo de inspeção que comprovasse a origem dos peixes”, descreve o inquérito.
Os peixes eram comercializados sem informações obrigatórias nas embalagens, como data de validade, peso e composição. Diante da gravidade das irregularidades, as autoridades determinaram o descarte de todo o material e a interdição das áreas de produção da peixaria.
Segundo o delegado Wilton Vilas Boas de Paula, responsável pela investigação, a extensão do prazo foi solicitada para incluir laudos técnicos e ouvir o depoimento do proprietário. “Ele alegou ser apenas o dono formal do negócio, sem envolvimento direto na administração. Ao final da investigação, será apurado se ele vai ou não ser indiciado”, explicou o delegado.
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