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Justiça Domingo, 02 de Novembro de 2025, 15:57 - A | A

Domingo, 02 de Novembro de 2025, 15h:57 - A | A

Forte esquema de segurança

Chefão do tráfico ‘Tío Rico’ é transferido de presídio de segurança máxima no Paraguai

Miguel Ángel Insfrán, preso no Brasil em 2023, é apontado como líder de rede internacional de narcotráfico ligada a Sebastián Marset

Elaine Oliveira
Capital News

O narcotraficante Miguel Ángel “Tío Rico” Insfrán, considerado um dos chefes da organização criminosa desarticulada pela operação “A Ultranza Py”, foi transferido do presídio de segurança máxima de Minga Guazú para o Centro Penitenciário de Reinserção Social “Martín Mendoza”, em Emboscada, no Paraguai.

De acordo com o jornal ABC Color, a movimentação foi feita sob um forte esquema de segurança, com participação do Grupo Especial de Operações, da unidade Lince, da Motorizada e do Departamento de Investigações. O deslocamento começou em Minga Guazú, seguiu até o Aeroporto Guaraní, de onde o preso foi levado de avião até o Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, continuando depois por via terrestre até o destino final.

No mesmo dia, Carlos Matías Amarilla Rotela, ligado ao Clan Rotela e também considerado de alta periculosidade, foi transferido para o presídio de Minga Guazú.

“Tío Rico” estava em Minga Guazú desde agosto de 2024, após ser transferido da prisão militar de Viñas Cue. As autoridades paraguaias o apontam como um dos principais articuladores do tráfico internacional de drogas em parceria com o uruguaio Sebastián Marset, ambos investigados pela operação “A Ultranza Py”.

Prisão no Brasil e atuação transnacional

Insfrán foi preso no Rio de Janeiro em fevereiro de 2023 e, segundo investigações, mantinha operações na fronteira entre Paraguai e Brasil, incluindo a região de Paranhos (MS), onde teria usado empresas de fachada e intermediários locais.

Fontes da Justiça paraguaia afirmam que ele atuava como fornecedor de cocaína para mercados internacionais, utilizando o território brasileiro como rota estratégica de transporte e lavagem de recursos.

No Paraguai, “Tío Rico” foi condenado por tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e associação criminosa em processos que envolvem análise de comunicações interceptadas, bens apreendidos e o uso de organizações religiosas como fachada para movimentar o esquema ilícito.

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