As filhas que há quase seis anos esperam por justiça e prisão da ex-madrasta, acusada pelo assassinato do ex-companheiro, Ivan Júnior Marquezan Cunha, poderão finalmente sentirem a sensação de justiça. Isso porque nesta quinta-feira (25), está marcado o julgamento da acusada, às 8h no Plenário do Tribunal do Júri.
Ivan foi assassinado em dezembro de 2017, aos 55 anos, pela sua então esposa, Dirleia Patrícia Monteiro Paes. O homem levou golpes na cabeça enquanto dormia em sua residência, no bairro Amambaí, na Capital. “O processo ficou parado durante anos e a dor não acaba. Esperamos que com o julgamento ela seja presa e finalmente possamos ter a sensação de justiça. Queremos a condenação da assassina do meu pai”, afirma à filha, Monike do Nascimento.
As filhas só pedem por justiça. "Temos a sensação de injustiça já que ela não ficou presa e entra com vários e vários recursos para não ir a julgamento. Nada trará a vida do meu pai de volta, mas ela tem que pagar pelo crime que cometeu”, conta Monike.
A denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) aponta que “certo que a autora se valeu de recurso que dificultou a defesa da vítima, visto ter agido com a intenção de surpreender a vítima, já que Ivan encontrava-se deitado, repousando em sua cama, sem que pudesse esboçar qualquer reação eficaz de defesa, pois não esperava tal investida no momento de seu repouso noturno.”