Um morador de Paranhos, É. A., foi absolvido pela Justiça no processo que apurava o assassinato de Igor Tavares dos Santos, morto a tiros em janeiro de 2024, por falta de provas. A decisão foi publicada nesta sexta-feira (16) no Diário da Justiça.
“Diante do exposto, impronuncio o acusado É. A., qualificado nos autos, com fundamento no artigo 414 do Código de Processo Penal, por não existirem indícios suficientes de autoria do crime descrito na denúncia”, diz trecho da decisão. Com isso, a Justiça determinou a revogação da prisão preventiva e a expedição de alvará de soltura, permitindo que É. A. responda em liberdade, caso não esteja preso por outro motivo.
Na época do crime, É. A. chegou a ser preso junto de outros três homens, em meio a suspeitas de envolvimento no homicídio. As investigações apontavam para um crime passional, já que Igor teria mantido um relacionamento com a mulher de um suposto traficante da região.
O crime
Igor foi assassinado a tiros enquanto estava com amigos em uma área de lazer em Paranhos, a 477 quilômetros de Campo Grande. Um homem encapuzado se aproximou e efetuou os disparos. Igor foi atingido por cinco tiros e morreu no local. Os amigos foram socorridos e levados ao hospital da cidade, mas devido à gravidade dos ferimentos, precisaram ser transferidos para Ponta Porã.
Reconhecido no município, Igor era funcionário da Sejel (Secretaria da Juventude, Esporte e Lazer) da Prefeitura de Paranhos, atuava como treinador esportivo e chefe de delegações que representavam a cidade em competições estaduais e nacionais.
Ele também integrava o grupo Ginasloucos, da Unigran (Universidade da Grande Dourados), conhecido por apresentações esportivas e acrobáticas com jogadas de basquete.
