O delegado Edson Moreira afirmou, em entrevista coletiva realizada nesta sexta-feira em Belo Horizonte, que o sangue encontrado num colchão do sítio do goleiro Bruno Fernandes, em Esmeraldas (MG), é uma "prova plantada".
Segundo a polícia, o sangue não é de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro desaparecida desde o início de junho, mas sim de uma mulher não identificada.
Moreira disse que na primeira visita que a polícia fez ao sítio, não havia a tal mancha de sangue, que foi detectada na semana passada.
Tumulto
O delegado disse ainda que a afirmação de que um dos suspeitos, Luiz Henrique Romão, o Macarrão (amigo e braço direito de Bruno), fora agredido pela polícia foi uma tentativa de tumultuar o inquérito.
"Mas há provas cabais no inquérito. São 1.300 páginas de investigação sólida, em fase final. Podem falar o que quiserem, mas as provas são fartas", disse Moreira. Ele ressaltou que as provas existem apesar da falta de materialidade (corpo da Eliza).
O delegado rebateu as declaração de um dos advogados de defesa, que afirmou que Eliza está viva. "Quem falar que a Eliza está viva usou algum alucinógeno", disse Moreira.
O delegado afirmou também que a suposta ex-amante do goleiro Fernanda Gomes de Castro pode ser indiciada por participação no caso.(Fonte: Folha Online)