Tenho recebido todos os dias vários e-mails de pessoas me perguntando sobre pássaros, principalmente em relação ao sexo das aves. A maioria dessas mensagens é relacionada aos psitacídeos. Várias pessoas estão com algumas espécies de agapornis e calopsitas em viveiros ou em gaiolas e não estão conseguindo reproduzir. Nas mensagens os internautas afirmam que, no caso dos agapornis, as vão para os ninhos, mas costumam brigar e não botam ovos.
Admito que é mais difícil você identificar qual é o macho ou a fêmea do agapornis. No caso das calopsitas isso é mais fácil. Por isso decidi escrever este texto. Quero dizer aos criadores que estão passando por essa situação que façam a sexagem das aves. Ela é prática, barata e precisa. Digo isso porque tenho alguns amigos que adquiriam filhotes de agapornis e não quiseram sexar os pássaros.
O resultado: a maioria das aves deu macho e ele perdeu pelo menos seis meses até procurar um criador para trocá-las e atirar “novamente no escuro”. Nas respostas aos e-mails sempre afirmo que a melhor situação e que dará o melhor retorno é a sexagem.
Eu mesmo estou sexando alguns filhotes de agapornis que nasceram lá em casa. Assim como em outros setores, tempo é dinheiro e não dá para ficar empatando, pois enquanto você engatinha outros criadores se aperfeiçoam. A tecnologia está a nossa disposição para essas situações. Nos e-mails que respondo sempre indico o Grupo São Camilo – Medicina Diagnóstica. O site da empresa é o www.laboratoriosaocamilo.com.br/biotecnologia
Por Alessandro Perin, jornalista e criador de aves
Mais informações sobre a criação de pássaros você confere no www.avesenoticias.com.br