Um terremoto de magnitude 6,6 que atingiu na manhã deste sábado (20) o sudoeste da China deixou pelo menos 157 mortos e mais de 5,7 mil feridos, segundo as autoridades locais, que enviaram à região milhares de soldados para ajudar nas operações de resgate.
Mais de 2 mil militares foram enviados para reforçar os socorristas que trabalhavam no local, indicou a agência oficial Xinhua. O novo presidente chinês, Xi Jinping, pediu que as vítimas sejam ajudadas, enquanto o primeiro-ministro Li Keqiang visitou a região afetada, assim como seu antecessor Wen Jiabao costumava fazer em caso de catástrofes, o que o tornou muito popular. "As primeiras 24 horas são cruciais para salvar vidas", disse o primeiro-ministro.
De acordo com a agência, a Rússia também ofereceu ajuda. A profundidade do tremor foi estimada em 12 km, uma distância muito pequena, o que favorece a ocorrência de muitos danos. Na região mais afetada pelo tremor as comunicações telefônicas estavam cortadas ou fortemente afetadas.
Os terremotos são relativamente frequentes na China, embora a população esteja menos acostumada com eles do que no Japão. O governo brasileiro divulgou uma nota lamentando o terremoto. Na nota, o governo diz que tomou conhecimento com grande pesar das mortes e perdas materiais provocadas pelo terremoto que atingiu na província de Sichuan.