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“O Governo do Estado vai iniciar e concluir a obra em tempo hábil para que o Morenão seja aberto no Campeonato Estadual do próximo ano”, garantiu. É o sonho de todos, resgatar um patrimônio que marcou o nosso esporte com um projeto que não acabará com sua reforma, mas transforma-lo em uma arena com lotação completa (35 mil pessoas)”, enfatizou o secretário especial chefe de gabinete do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), Carlos Alberto Assis. A primeira fase da obra atenderá exigências do Ministério Público Estadual (MPE), que interditou o estádio, visando a sua liberação para o Campeonato Estadual de 2020 onde os times Operário e Comercial serão os representantes da Capital.
Na reunião, conforme a assessoria, ficou decidido com a aprovação do MPE/MS, que o Governo do Estado e a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) em parceria e com segurança jurídica irão definir projeto com viabilidade financeira para a revitalização do Estádio Pedro Pedrossian (Morenão). “Será um ganho muito grande para o esporte e para Campo Grande”, disse o secretário Carlos Alberto Assis.
Obra emergencial
Com parecer da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), o Estado formalizou proposta junto ao MPE/MS para investir recursos próprios na restauração da tradicional praça de esportes, utilizando recursos do Fundo Estadual de Defesa do Consumidor, vinculado ao Procon (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor de MS). A obra emergencial, estimada em R$ 4 milhões, será licitada e executada pela Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), cabendo à UFMS a realização do projeto técnico, elaborado por engenheiros da universidade, com previsão de conclusão em 60 dias.
A restauração do estádio consistirá na recuperação hidráulica e elétrica, além de garantir maior acessibilidade e segurança. Está previsto também a instalação de um novo placar eletrônico. A alternativa para garantir os investimentos no Morenão foi apresentada ao promotor Luiz Eduardo de Almeida, da 43º Promotoria de Justiça e Defesa do Consumidor, na reunião, pelo o secretário Carlos Alberto Assis, e o reitor da UFMS, Marcelo Turine. Parte dos recursos previstos para a obra será captada junto ao fundo do Procon, que já dispõe dos mesmos.
“O uso desse dinheiro para as obras no Morenão é um meio legal, considerando que existe uma relação de consumo por parte do público-torcedor e o estádio, objeto do projeto a ser financiado”, explicou o superintendente do Procon, Marcelo Salomão. Ele adiantou que a liberação do valor a ser aplicado, a ser definido após a elaboração do projeto de restauração, depende de aprovação do Conselho Estadual do órgão, do qual faz parte o MPE.
Prioridade
De acordo com Carlos Alberto Assis: “restauração do Morenão é obra prioritária do Governo”. O secretário destacou que o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) incluiu a restauração do estádio Pedro Pedrossian dentre as obras prioritárias de seu atual plano de governo.
Azambuja pretende transformar o estádio futuramente em uma arena moderna para grandes eventos esportivos e de entretenimento. Assis observou que esse projeto deverá ser viabilizado por meio de parcerias com a iniciativa privada.
Resgate de patrimônio
O promotor Luiz Eduardo Almeida, que determinou a interdição do estádio, com base em laudo apontando riscos de grau médio em sua estrutura, a solução encontrada pelo Governo do Estado para investir na reforma do Morenão “é extremamente positiva”. Ele comentou que a iniciativa e o interesse demonstrado pelo Estado geram uma forte expectativa para que as obras emergenciais se concretizem, atendendo itens como segurança e acessibilidade.
“A presença de grandes protagonistas, como o Governo do Estado e a UFMS, em busca de uma saída para recuperar o Morenão pela sua relevância para o esporte e para a sociedade, é uma ótima iniciativa”, disse o promotor Luiz Eduardo. “Hoje estamos sem estádio”, completou.
Estiveram presentes na reunião o diretor-presidente da Fundesporte, Marcelo Miranda; o superintendente do Procon/MS, Marcelo Salomão; e o pró-reitor de Administração e Infraestrutura da UFMS, Augusto César Portela Malheiros.