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Prefeitura de Campo Grande

Prefeitura rebate críticas e explica situação dos repasses ao transporte coletivo

Em nota enviada ao Capital News, município afirma que já iniciou repasses e cobra agilidade do Governo do Estado para evitar nova paralisação dos ônibus

Viviane Freitas
Capital News

Em resposta às declarações do vereador Epaminondas Papy (PSDB) sobre os atrasos nos repasses ao Consórcio Guaicurus, que teriam causado dificuldades no funcionamento do transporte coletivo de Campo Grande nesta quarta-feira (22), a Prefeitura Municipal enviou uma nota ao Capital News esclarecendo sua posição sobre o caso.

Segundo o município, os pagamentos de sua responsabilidade já começaram a ser regularizados. A nota afirma que o principal obstáculo no momento é a pendência de documentação por parte do Governo do Estado, o que tem atrasado a formalização do convênio necessário para repassar os valores relativos ao transporte de estudantes.

“A Prefeitura já iniciou o processo de quitação dos valores municipais. No entanto, o convênio estadual ainda não foi firmado, pois o Estado enfrenta dificuldades na emissão de uma certidão exigida por lei para a liberação da verba”, diz a nota.

Ainda de acordo com a nota, a Prefeitura compreende o impacto da situação na operação do transporte coletivo e afirma estar em diálogo com os demais envolvidos para evitar uma nova interrupção do serviço. O Executivo municipal também reforçou o compromisso com a população e lamentou os transtornos causados pela instabilidade no sistema.

A crise veio a público após o presidente da Câmara Municipal, Epaminondas Papy, revelar que os atrasos nos repasses somam cerca de R$ 9,5 milhões — sendo R$ 6 milhões do Estado e mais de R$ 3 milhões da Prefeitura. Ele alertou que a falta de pagamento afeta diretamente o consórcio responsável pelos ônibus, que enfrenta dificuldades para quitar salários de motoristas e manter a frota em operação.

Com o impasse, os horários de saída dos ônibus foram alterados nesta quarta-feira. Trabalhadores do setor não descartam a possibilidade de uma nova paralisação caso o repasse integral não seja feito nos próximos dias.

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