O amor ao Operário, não é apenas das pessoas com mais idade. Mesmo porque, na época da fundação do alvinegro “mais querido” da região Centro Oeste, as opções de lazer praticamente não existiam. Até então pode se usado esse “gancho” para tentar dar vazão ao sentimento dito por eles ao longo dos 76 anos de existência do clube, que praticamente sem ter o que fazer nas memoráveis e inesquecíveis tardes de domingos, eles – torcedores – iam para o Belmar Fidalgo e a partir de 1971, para o Morenão.
Mas o amor pelo clube não são apenas dos mais “antigos”. A chamada nova geração é formada por milhares de torcedores que declaram seu amor pelo clube.
Esse é o caso do professor André Knonger, de 26 anos, que revela o seu amor incondicional pelo Operário.
Perguntado pela reportagem do Capital News, o que alavancava esse sentimento pelo alvinegro, ele respondeu:
“Não são nem pelas histórias que vocês (mais velhos) contam, pois o meu amor vem depois disso”, disse para em seguida emendar: “O meu pai passava comigo pela sede da Avenida Bandeirantes e me contava as histórias do clube”, recorda André sem se deixar de lembrar que na época tinha oito ou nove anos.
“O meu amor pelo clube vem depois. Foi a partir do momento em que comecei a freqüentar o estádio e o que me chamou a atenção, foi a resistência da torcida para continuar sendo o clube que é no século XXI”, disse.
Ele recordou que há tempo o Operário não conquista nenhum título. “Não ganha nada. Isso é um orgulho”, disse um tanto em forma paradoxal, poi8s muitos se orgulham das conquistas alcançadas e no caso a do Operário se mantém mais de teimosia, pois há tempo que não conquista nada.
“É a retomada. Agora, não tem mais como voltar. São nesses momentos que vemos e temos a certeza quem de fato é torcedor mesmo. De verdade”, afirmou abrindo um largo sorriso de satisfação misturado com a alegria e a certeza que logo, os fanáticos poderão vibrar com os novos títulos do Operário.