Lucas Figueiredo/CBF
Everton segue como um dos atacantes do Brasil contra a Argentina na semifinal
O confronto mais aguardado da Copa América acontece nesta terça-feira (2) em Belo Horizonte, mas antes da decisão. Brasil e Argentina fazem uma das semifinais em momento em que as duas seleções buscam superar a desconfiança de seus respectivos torcedores. O Brasil volta ao Mineirão para uma partida decisiva com o fantasma do “7 a 1 para Alemanha”, o que não assusta o técnico Tite. “Estamos no local onde mais tivemos carinho do torcedor”.
A outra semifinal acontece na quarta-feira (3), em Porto Alegre, entre Chile e Peru. Os dois classificados definem o campeão no domingo (7), no Maracanã.
Brasil e Argentina chegam sem ter uma campanha convincente da Copa América. A Seleção Brasileira, apesar do melhor ataque da competição com oito gols, acumula empates sem gols com a Venezuela na primeira fase e com o Paraguai nas quartas de final, quando avançou nos pênaltis. Pelo lado dos argentinos, a primeira fase teve derrota para a Colômbia, empate com o Paraguai e vitória sobre o Catar. Nas quartas de final, passou pela Venezuela com 2 a 0, mas sem apresentar um futebol convincente.
Todos treinaram
Em entrevista coletiva nesta segunda-feira (1), Tite não confirmou o time que começa o jogo. A principal dúvida é se o lateral Filipe Luís, com dores na coxa direita, será titular ou se Alex Sandro ocupa a vaga pela esquerda. No último treino o treinador voltou a ter todos os seus 23 convocados à disposição em campo. O atacante Richarlison chegou de Porto Alegre na noite deste domingo e se juntou ao grupo após cinco dias afastado por conta da caxumba. Já Fernandinho voltou a trabalhar com bola.
Apesar da atuação irregular do ataque contra o Paraguai, o trio ofensivo deve ser mantido. Não havendo surpresas na escalação, como uma formação mais cautelosa no meio, o Brasil começa o jogo com Alisson no gol; Daniel Alves, Marquinhos, Thiago Silva e Filipe Luís (Alex Sandro); Casemiro, Arthur e Philippe Coutinho; Gabriel Jesus, Roberto Firmino e Everton.
Messi
Na conversa com os jornalistas, Tite evitou supervalorizar a presença de Messi em campo, mas disse que anular o melhor jogador do mundo é missão quase impossível. “A gente falou não só da individualidade da Argentina. Cresceu em termos coletivos também. O coletivo potencializa a individualidade. Não se anula Messi. Não. Pode-se diminuir as ações dele. Mas não pode se neutralizar as ações dele. Assim como não neutraliza-se Coutinho. Firmino, David Neres. Eles vão, em algum momento, ser decisivos”, explicou.
