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Educação Quinta-feira, 22 de Novembro de 2007, 16:56 - A | A

Quinta-feira, 22 de Novembro de 2007, 16h:56 - A | A

Nova chance no mercado de trabalho é dada a mil jovens

Redação Capital News (www.capitalnews.com.br)

Depois de quatro meses de cursos de capacitação, mil jovens com idade de 16 e 24 anos, receberam nesta manhã o certificado de cumprimento das atividades ministradas. Ao todo foram 400 horas de aulas, sendo que metade delas sobre cidadania, inclusão digital e direitos humanos, as outras 200 horas foram oferecidas em seis arcos ocupacionais: agroextrativismo, gráfica, metal-mecânico, gestão pública e terceiro setor, Como incentivo, os alunos receberam uma bolsa mensal no valor de R$ 150,00. Este projeto é uma das ações do Consórcio da Juventude, um dos projetos do Programa Nacional do Primeiro Emprego. A coordenação coube ao Ibiss (Instituto Brasileiro Pró-Sociedade Saudável) e contou com a participação de outras nove entidades não governamentais. Todos também cumpriram 100 horas de trabalhos voluntários.

Para Sara da Silva Vilalba, de 17 anos, a dedicação dos professores e a programação foram o que mais ela destacou no curso. “Acho que, agora, tenho mais chance de conseguir um emprego”, acredita a jovem que nunca teve um emprego formal. Ter aprendido como se comportar numa entrevista de emprego e, ainda, a se valorizar como pessoa foram os aspectos destacados por José Carlos Toledo de Brito, de 17 anos. Entusiasmado com os novos conhecimentos, o adolescente já distribuiu cópias de currículos em vários locais. “Estou confiante”, confessou José Carlos.

Para Stella Scandôla, presidenta do Ibiss, a confiança demonstrada por José Carlos e Sara demonstra que o projeto alcançou seus objetivos. “Nós queremos mais do que a capacitação, queremos que o jovem índio tenha orgulho de sua origem, assim como o negro. Eles estão aprendendo que respeito se conquista respeitando o outro”, observou Stella durante a solenidade de entrega de certificados.

“Este é um momento que nos deixa felizes e, ao mesmo tempo, preocupados, pois já se fala em apagão de mão-de-obra”, admitiu a diretora-presidente da Fundação Social do Trabalho, Luiza Ribeiro ao se referir à possibilidade de o país deixar de crescer por falta de trabalhadores qualificados. “A grande tarefa do Ministério [do Trabalho e Emprego], das entidades não governamentais, do Estado e da Prefeitura de Campo Grande é reunir sócios, como aconteceu com este projeto, para qualificar cada vez um número maior de pessoas”, ressaltou Luiza Ribeiro. O evento também teve a presença de representantes da DRT/MS e de sindicatos.

 

 

(Com informações do CG Notícias)

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