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Economia Quinta-feira, 27 de Agosto de 2009, 15:40 - A | A

Quinta-feira, 27 de Agosto de 2009, 15h:40 - A | A

Venda de veículos teve queda de 5% em agosto

Redação Capital News (www.capitalnews.com.br)(RR)

A indústria automobilística vendeu 5,07% menos veículos entre julho e agosto, considerando os emplacamentos feitos até nesta última quarta-feira, 26, o correspondente a 18 dias úteis. Segundo fontes do setor, até esse período foram comercializados 208.165 veículos, com uma média diária de 11.564 unidades.

A título de comparação, nos primeiros 18 dias úteis de julho passado a indústria vendeu 219.290 veículos, com uma média de 12.182 unidades por dia. Comparativamente a período idêntico de agosto de 2008, quando 201.522 veículos foram emplacados, houve um acréscimo de 3,30% nas vendas, conforme números preliminares da indústria automotiva.

No acumulado do ano até o dia 26 de agosto, o setor negociou 1.943.368 veículos, um incremento de 2,45% sobre período equivalente de 2008. Isso corresponde a uma diferença de 46.532 veículos.

O que fortaleceu a indústria automobilística foi a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), benefício previsto para terminar em setembro. Até o fim do ano, o IPI volta a subir gradativamente, até chegar à alíquota cheia. O mercado espera que o fim da isenção reduza as vendas, mas acredita que a queda deverá ser pequena, já que o mercado de crédito está se normalizando e os juros, caindo.

Diante desses fatores, em junho a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) revisou para cima suas projeções para 2009. A entidade, que antes esperava queda de 3,9% nas vendas internas de veículos ante 2008, agora calcula um avanço de 6,4%, para 3 milhões de veículos. Com relação ao comércio de máquinas agrícolas, a Anfavea manteve suas estimativas em 47 mil unidades, com declínio de 13,8% sobre o ano passado.

Houve melhora nos prognósticos para a produção de veículos, que devem cair 5,2%, para 3,050 milhões de unidades. Antes, a Anfavea esperava baixa de 11,1%. Considerando apenas máquinas agrícolas, a projeção de recuo da ordem de 23,5% na produção, para 65 mil unidades, foi preservada. (AE)

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