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Economia Segunda-feira, 08 de Dezembro de 2008, 12:24 - A | A

Segunda-feira, 08 de Dezembro de 2008, 12h:24 - A | A

Tomate é mais uma vez vilão do preço da cesta básica

Da redação (LM)

O custo da Cesta Básica Alimentar em Campo Grande, composta por 15 itens para a alimentação diária de um trabalhador adulto, apresentou em novembro aumento de 2,72% em relação a outubro, registrando custo de R$ 215,00 contra R$ 209,30 do mês anterior.

As variações acumuladas registraram, nos últimos 12 meses, alta de 23,43%. Nos últimos seis meses o aumento foi de 5,52% e, neste ano, de 20,69%. A pesquisa é elaborada mensalmente pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente, das Cidades, do Planejamento da Ciência e Tecnologia (Semac).

A pesquisa de novembro apontou que dos quinze produtos que compõem a cesta básica, nove registraram alta: tomate (24,39%), alface (10,71%), margarina (8,90%), açúcar cristal (7,64%), arroz (4,34%), laranja (3,85%), batata (2,76%), carne (1,71%) e banana (0,91%). Os produtos que acusaram redução de preço foram o feijão (-7,55%), o leite (-0,67%) e o macarrão (-0,55%). Óleo, pão e sal mantiveram seus preços inalterados.

Em se tratando dos produtos hortifrutigranjeiros, os dados apontaram aumentos ao consumidor varejista. Destaque para tomate (24,39%) e alface (10,71%), que refletem a queda de produtividade devido a fatores climáticos adversos. Em conseqüência da diminuição do estoque atacadista, houve escassez do açúcar e arroz no varejo, que ocasionou alta de preço dos produtos (7,64%) e (4,34%), respectivamente.

Com a entressafra do feijão nos últimos meses, diminuindo a disponibilidade do produto no mercado, houve até o mês anterior alta do produto, mas, em novembro, o feijão registrou queda de (-7,54%), em conseqüência do abastecimento do produto.

Nos últimos 6 meses os produtos que apresentaram altas foram: carne (24,84%), margarina (19,54%), arroz (17,42%), feijão (7,60%), leite (4,97%), açúcar (4,03%), sal (3,85%) e pão francês (3,67%). As maiores quedas ficaram com o tomate (-22,88%) e o óleo (-17,03%).

Considerando o trabalhador que recebe um salário mínimo (R$ 415,00), restaram-lhe R$ 200,00 para atender suas outras necessidades básicas como: água, energia, saúde, serviços pessoais, vestuários, lazer e outros. Em relação ao mês anterior, o trabalhador precisou desembolsar mais R$ 5,70 para aquisição de Cesta Básica Alimentar.

Em outubro, o trabalhador gastava 50,43% do seu salário para adquirir a cesta e, no mês em análise, registrou 51,81%. O trabalhador, para adquirir a cesta, precisou despender 113 horas e 59 minutos da sua jornada de trabalho mensal de 220 horas. No levantamento anterior (outubro/2008) eram necessárias 110 horas e 57 minutos. (Notícias MS)

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