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Economia Segunda-feira, 18 de Outubro de 2021, 19:30 - A | A

Segunda-feira, 18 de Outubro de 2021, 19h:30 - A | A

Saúde

Saúde irá investir R$14 milhões para qualificar atendimento de urgência

Governo cria programa SOS de Ponta

Marina Romualdo
Capital News

Wilson Dias/Agência Brasil

Ministro diz que efeitos adversos não podem interromper vacinação

Ministro da Saúde Marcelo Queiroga

 

O Ministério da Saúde anunciou hoje (18) que investirá R$ 14 milhões na criação de 10 mil vagas para o Programa SOS de Ponta, visando à qualificação de profissionais da saúde para realizarem atendimentos de urgência e emergência em suas unidades de saúde.

 

“Vivemos hoje situação de emergência na saúde pública internacional. Nosso país teve mais de 600 mil óbitos decorrentes da covid-19. A grande lição dessa pandemia é o fortalecimento do sistema de saúde no Brasil”, disse o ministro Marcelo Queiroga durante a cerimônia de lançamento do Programa SOS de Ponta-Capacitação nas Urgências e Emergências do Brasil.

 

Conforme a Agência Brasil, o ministro ainda discorreu que o sistema de saúde tem, atualmente, “posição confortável” para atender aqueles que, com síndrome respiratória grave, necessitam de unidades de terapia intensiva (UTIs). “Hoje trazemos essa ação SOS de Ponta porque sabemos que, nas urgências e emergências, é que existe o risco maior de morte, e precisamos qualificar melhor aqueles que estão na ponta para atender a essas situações”, disse o ministro.

 

Médicos pelo Brasil: Queiroga antecipou que, até o final do ano, sua pasta lançará o Médicos pelo Brasil, programa que, segundo ele, “terá edital para a contratação dos médicos de uma maneira diferente da do passado, que inclusive traziam cidadãos de outros países, em regime muito impróprio para trabalhar em nosso país. Queremos mudar esse cenário”.

 

O ministro classificou como “ativo precioso” os profissionais da saúde que vêm atuando na linha de frente para o combate à pandemia, e reforçou a importância da relação de confiança entre médicos e pacientes. Segundo Queiroga, “telessaúde e telemedicina nunca vão substituir, mas reforçar, as relações médico-paciente, ampliando acessos”.

 

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