A inflação registrada na Capital em agosto foi de 0,21%, segundo o IPC (Índice de Preços ao Consumidor). Conforme a pesquisa da indicação de valores, sob responsabilidade da Uniderp (Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal), cigarro faz mal à saúde e ao bolso do consumidor também. Este foi o produto que mais contribuiu para o aumento do índice. Porém, algo que não pode faltar no prato do brasileiro, o arroz, também teve grande parcela de culpa.
De acordo com a Uniderp, os dez produtos que mais ajudaram a inflacionar o mercado em Campo Grande foram: cigarro, arroz, impressora, tomate, aluguel de apartamento, bebida alcoólica, aluguel de residência, carne corte de contra-filé, carne corte de costela, e remédios.
Já as dez mercadorias que auxiliaram para que inflação não fosse maior foram, conforme a pesauisa: pescado fresco, gasolina, laranja pêra, leite pasteurizado, short e bermuda masculinos, alface, curso de idiomas, feijão, carne corte de alcatra e óleo de soja.
As promoções dos postos de combustíveis com relação ao valor pago pela gasolina seriam algo que amenizou a situação em agosto na Capital, segundo a pesquisa.
Estudar fica mais caro
O grupo Educação aumentou, conforme pesquisa por conta dos elevados preços de produtos de papelaria e também fim de promoções em certos cursos universitários. Todavia, cursos de idiomas seguraram os índices para que não aumentassem ainda mais.
Medicamentos sobem de preço
O anticoncepcional e hormônio subiram 5,18% cada. Logo em seguida, ainda no grupo Saúde, ficam anti-inflamatório e antirreumático, com 4,41% juntos e anti-infeccioso e antibiótico, com 3,37% juntos.
Roupas
No setor de vestuário, as mudanças bruscas na temperatura têm provocado, segundo a pesquisa, melhora nos índices. E os homens são quem mais saem ganhando. O short e bermuda masculinos tiveram índice de -7,18% e a camiseta masculina de -4,38%.
Comida
A notícia boa para o consumidor é que os alimentos tiveram em média deflação (é a redução do nível geral de preços, de forma persistente – o oposto da inflação), principalmente nos cortes de carne bovina ponta de peito (-2,51%) e cupim (-1,89%).
Já os cortes filé mignon e fígado tiveram alta de 5,45% e 5,01%, respectivamente.
Acumulado
A inflação acumulada na Capital nos últimos 12 meses é de 3,68%, segundo o IPC. Em 2009, chega a 2,35%. Os setores de Despesas Pessoais, Saúde e Vestuário foram os que mais contribuíram para a inflação em 2009, com, índices respectivos de 7,36%, 6,95% e 3,17%.
Por: Marcelo Eduardo – (www.capitalnews.com.br)