A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) registra queda moderada nos negócios desta terça-feira, com o pouco ânimo dos investidores em voltarem às compras num ambiente de maior pessimismo sobre o ritmo de recuperação da economia global. Os estrangeiros continuam saindo da Bolsa brasileira: até o pregão do dia 18, as vendas de ações superam as compras em R$ 1,5 bilhão. A taxa de câmbio alcança R$ 2,01.
O termômetro da Bolsa, o Ibovespa, recua 0,63%, aos 49.185 pontos. O giro financeiro é de R$ 1,46 bilhão. Nos EUA, a Bolsa de Nova York retrai 0,51%.
O dólar comercial é vendido por R$ 2,017, em um decréscimo de 0,34% sobre a cotação de ontem. A taxa de risco-país marca 316 pontos, número 2,26% acima da pontuação anterior.
Entre as primeiras notícias do dia, a entidade privada NAR (Associação Nacional de Corretores de Imóveis, na sigla em inglês) informou que as vendas de casas usadas nos EUA cresceram 2,4% em maio sobre abril. Os preços dos imóveis também mostraram recuperação --3,4%-- mas ainda estão 16,8% abaixo dos patamares de 2008 para o mesmo período.
A FGV (Fundação Getulio Vargas) revelou que a segunda estimativa da inflação de junho apontou variação de 0,07%, pela leitura do IGP-M, índice de preços utilizado em geral para o reajuste dos contratos de aluguel.
Ainda no front doméstico, o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) registrou uma taxa de desemprego de 15,3% em maio, sem alteração sobre a taxa de abril. O contingente de desempregados nas seis regiões metropolitanas pesquisadas --Belo Horizonte, Distrito Federal, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo-- no mês passado foi estimado em 3,298 milhões de pessoas, 41 mil a mais do que no mês anterior.
E o órgão oficial de estatísticas chinesas divulgou uma estimativa de 8% para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) local no segundo trimestre deste ano, ante uma variação de 6,1% visto nos três primeiros meses deste ano. (Folha Online)