divulgação/Assessoria
Os alimentos que tiveram baixa no preço foram o feijão-preto (-9,11), o feijão-carioca (5,59%) e o feijão-mulatinho (4,50%)
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de março variou 0,25 e ficou abaixo dos 0,33% de fevereiro em 0,08 ponto porcentual (p.p). Este se constitui no menor resultado de primeiro trimestre desde o início desde o Plano Real, em 1994.
No acumulado dos últimos 12 meses, o índice desceu ainda mais, foi para 4057 menos do que os 4,76 dos 12 meses mediamente anteriores. Em março de 2016 o IPCA foi 0,43%.
O grupo que teve maior impacto foi o de habitação, que teve aumento de 4,43 %, reflexo da conta de energia, que teve impacto de 0,15 p. p. O resultado do item energia elétrica reflete a cobrança da bandeira tarifária amarela no valore de R$ 2,00 a cada 100 kwh consumidos.
Outro item que impactou as despesas com habitação das famílias brasileiras foi o preço do botijão, que teve aumento de 1,13%. Reflexo do reajuste médio de 9,80% ao nível de refinarias, concedido pela Petrobras para vigorar a partir do dia 21 de Março.
O grupo alimentação e bebidas mostrou aceleração para 0,34 em março, menor que em fevereiro que fechou em 0,45 %. Produtos de importância nas mesas do consumidor brasileiros também ficaram mais caros, como o leite longa vida (2,60%), o café moído (1,89%) e o pão francês (0,91%).
Os alimentos que tiveram baixa no preço foram o feijão-preto (-9,11), o feijão-carioca (5,59%) e o feijão-mulatinho (4,50%).
Outros grupos que tiveram queda foi o de produtos e serviços, que recuaram de fevereiro para março: transporte (0,86%), comunicação (0,63%), artigos de residência (0,29%) e vestuário (0,12%). O destaque foi para o combustível, que em Campo Grande, o litro do etanol teve queda de 0,78.