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A indústria gráfica conta com 1.912 trabalhadores no Estado
A indústria gráfica do Mato Grosso do Sul, assim como a nacional, também está passando por uma fase difícil. O segmento recuou 3,7% nos três primeiros meses deste ano quando comparado ao mesmo período do ano passado. Para o Sindigraf/MS (Sindicato das Indústrias Gráficas do Estado de Mato Grosso do Sul), o recuo está diretamente relacionado ao cenário econômico nacional, que deixou estagnado quase todos os segmentos da indústria.
A orientação do sindicato é para que os empresários do ramo tenham cautela, evitem contrair dívidas como empréstimos e cheque especial, e pensem bem antes de contratar para que não tenham que demitir no futuro.
Vagas
Atualmente, a indústria gráfica conta com 1.912 trabalhadores no Estado, conforme dados do Radar Industrial da Fiems. No primeiro trimestre foram abertas 8 novas vagas de trabalho, no mesmo período do ano passado foram 20 baixas e em todo o ano de 2014 o número de desligamentos chegou a 47.
Panorama nacional

O encolhimento trouxe ajustes em relação as vagas de trabalho
Nacionalmente o setor gráfico também recuou 3,7% na mesma comparação do primeiro trimestre deste ano com os três primeiros meses de 2014. Frente ao último trimestre de 2014, o recuo foi de 1,4% contra retração de 2,7% da indústria de transformação. A informação foi apurada pela Abigraf Nacional, com base na Pesquisa Industrial Mensal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Vagas
O encolhimento trouxe ajustes em relação as vagas de trabalho. Estatísticas do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego (Caged/MTE) indicam que, de janeiro a março, o setor gráfico desativou 2.078 vagas, um recuo de 2,7% em relação a igual período de 2014.
Menos investimentos
Houve retração também nos investimento do setor, com queda de 15% nas importações de máquinas e equipamentos gráficos, em relação ao primeiro trimestre do ano anterior. “É um espelho da queda de confiança do empresário”, constata o presidente nacional da Abigraf, Levi Ceregato.
Com relação ao Índice de Confiança da Indústria Gráfica, apurado nacionalmente pela Abigraf a cada três meses, a edição de janeiro a março mostra que a Indústria gráfica registrou 41 pontos. A escala é de 0 a 100, na qual 50 representa o ponto de neutralidade.