Dados da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul (Fiems) apontam que o setor industrial de Mato Grosso do Sul abriu, de janeiro a maio deste ano, 7.462 novos postos formais de trabalho, conforme levantamento do Radar Industrial da Fiems com base nos dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho e Emprego. No período, o destaque foi para o segmento da indústria da transformação, com a abertura de 4.359 vagas, enquanto a indústria da construção civil criou 2.809 vagas.
No mês de maio, a indústria manteve elevada participação sobre o saldo total de empregos formais criados em Mato Grosso do Sul. Apenas no mês de maio, o segmento industrial sul-mato-grossense gerou 1.369 postos formais de trabalho, correspondendo a 42,5% do total de novos empregos criados no Estado, ficando atrás, somente, do segmento de serviços que, no mesmo mês, registrou a abertura de 1.651 vagas, respondendo por 51,2% do total.
Na avaliação do presidente da Fiems, Sérgio Longen, mês a mês o setor industrial no Estado tem registrado crescimento na criação de novos postos de trabalho, ficando atrás somente do setor de serviços, com 9.783 vagas, e à frente dos setores agropecuário, com 2.235 vagas, comércio, com 786 vagas, e administração pública, com 112 vagas. “Proporcionalmente, Mato Grosso do Sul é o 4º maior gerador de empregos no País, ficando à frente de Estados como Minas Gerais, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro. Essa posição no ranking nacional do Estado foi alavancada, em grande parte, pelo setor industrial”, destacou.
Com o saldo obtido em maio, Mato Grosso do Sul alcançou a marca de 604.750 postos formais de trabalho, indicando uma elevação equivalente a 4,49% sobre o estoque total verificado ao fim de 2011. Na mesma comparação, o estoque por segmento econômico passou a ser de 161.701 postos formais de trabalho no setor de serviços (+6,66%), 133.975 empregos na administração pública (+3,09%), 129.535 na indústria (+6,11%), 114.028 no comércio (+0,72%) e 65.511 na agropecuária (+3,35%).
Ainda com o saldo acumulado em maio de 2012, a indústria alcançou um estoque total de 129.535 postos formais de trabalho em Mato Grosso do Sul, mantendo a parcela de 21% de todo o emprego formal existente hoje no Estado, atrás somente dos serviços (27%) e da administração pública (22%), com um total de 161.701 e 133.975 empregos formais, respectivamente. “Com o resultado obtido no mês, maio de 2012 passou a registrar o maior saldo de empregos formais já alcançado pela indústria em Mato Grosso do Sul”, pontuou o presidente da Fiems.
Evolução do emprego formal
Com relação ao Índice de Evolução do Emprego Formal na Indústria, o segmento industrial, na posição verificada em maio, foi de 189,7 pontos, indicando um crescimento de 90% sobre o estoque do ano base de 2005, quando o setor tinha 68.269 trabalhadores. Na mesma comparação, o setor de serviços apresentou um índice de 162,1 pontos e crescimento de 62%, o comércio com 142,4 pontos (+42%), a agropecuária com 119,3 pontos (+19%) e administração pública com 115,3 pontos (+15%). No caso do emprego formal total em Mato Grosso do Sul, o índice de evolução alcançou a marca 144,3 pontos (+44%).
Segundo o Radar da Fiems, no período compreendido entre 2005 e 2012, até o mês de maio, o ritmo de expansão do emprego formal na indústria em Mato Grosso do Sul foi 32% maior que o apresentado pelo conjunto da economia estadual. Na mesma comparação, em relação aos segmentos de serviços, comércio, agropecuária e administração pública, o ritmo de expansão da indústria foi maior em 17%, 33%, 59% e 65%, respectivamente.
Já na comparação com o mês imediatamente anterior, os índices de evolução do emprego na indústria, serviços, agropecuária e comércio apresentaram desempenhos equivalentes a 1,3%, 1,2%, 0,5% e 0,1%, respectivamente. Já a administração pública na mesma comparação, não apresentou alteração em seu índice. Por fim, quando comparado com igual mês do ano anterior, o índice de evolução do emprego formal apresentou o seguinte desempenho: emprego total (+3,6%), serviços (+6,8%), comércio (+4,5%), indústria (+5%), administração pública (0%) e agropecuária (-0,5%).