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Economia Sexta-feira, 19 de Julho de 2013, 08:23 - A | A

Sexta-feira, 19 de Julho de 2013, 08h:23 - A | A

Exportações de industrializados de MS crescem 26% no 1º semestre de 2013

Gabriel Kabad - Capital News (www.capitalnews.com.br)

A receita de exportação de produtos industrializados do Estado teve aumento de 26% no 1º semestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, saltando de US$ 1,34 bilhão para US$ 1,69 bilhão, conforme levantamento do Radar Industrial da Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (Fiems), com base nos dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

O crescimento foi alavancado pelos grupos “Papel e Celulose”, com alta de 105,5%, “Couros e Peles”, com elevação de 44%, “Extrativo Mineral”, com aumento de 31,5%, e “Complexo Carne”, com salto de 15,2%.

Segundo o presidente da Fiems, Sérgio Longen, com uma receita equivalente a US$ 329,8 milhões, junho de 2013 registra o 4º melhor resultado já alcançado em toda a série histórica da exportação de industrializados do Estado. “Com os resultados, ao longo da série, vale ressaltar que de janeiro de 2009 até agora, foram registradas 39 quebras de recorde nas receitas de exportação de industrializados. O que equivale a dizer que o recorde mês a mês, ao longo desse período, foi quebrado em 72,2% das vezes”, avaliou.

Ainda de acordo com Longen, mantido esse crescimento, as exportações de industrializados devem fechar 2013 com um montante de US$ 3,3 bilhões, um valor superior ao registrado nos últimos dois anos pelo setor. Além disso, a participação da indústria nas exportações totais do Estado já representa 62,1%, enquanto em relação ao volume, a quantidade vendida ao exterior chega a 4,4 milhões de toneladas, indicando um crescimento de 20,5% em relação ao mesmo período de 2012, quando foi comercializado o equivalente a 3,62 milhões de toneladas de produtos industrializados.

Entre 2010 e este ano, a exportação de industrializados cresceu, em média, 15,2%.

Grupos

No caso do papel e celulose, a expansão decorre do início da atividade de uma nova planta de celulose, que dobrou a capacidade nominal de produção do Estado, permitindo que novos clientes fossem atendidos e, principalmente, que os tradicionais compradores da celulose sul-mato-grossense pudessem ampliar ainda mais os volumes de suas aquisições.

Quanto ao grupo “Extrativo Mineral”, a elevação observada é em função dos aumentos ocorridos no volume embarcado e preço médio da tonelada do minério de ferro.

Já no grupo “Complexo Carne”, a expansão foi proporcionada pelo aumento das receitas obtidas com as carnes desossadas e congeladas de bovinos, pedaços e miudezas comestíveis congelados de frango, carne congelada de frango não cortada em pedaços, carnes desossadas frescas ou refrigeradas de bovinos, bexigas e estômagos de animais, exceto peixes e outras miudezas comestíveis congeladas de bovinos.
 

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