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Economia Quarta-feira, 22 de Julho de 2020, 17:44 - A | A

Quarta-feira, 22 de Julho de 2020, 17h:44 - A | A

Economia

Empresários demitem menos e comércio tem sinais de recuperação

É o que mostra 3ª edição da pesquisa Impactos da Covid-19 no comércio de MS

Hélder Rafael
Capital News

Anderson Ramos / Capital News

Comércio Campo Grande 2020

Com 3.526 empresas abertas, MS tem melhor 1º semestre desde 2013

Os empresários sul-mato-grossenses realizaram diversas alterações para superar a crise relacionada à pandemia de Covid-19. Com isso, os meses de julho e junho mostram uma leve recuperação para o segmento, conforme a terceira edição do estudo “Impactos do Coronavírus no Comércio de Bens e Serviços de MS”. A pesquisa foi divulgada nesta quarta-feira (22) pelo Sebrae/MS e o Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio (IPF-MS).

 

Alguns dos principais mecanismos de retomada relatados pelos empresários foram a cautela (38%), higienização (17%), crédito (16%), flexibilização (5%) e delivery (4%). 

 

A pesquisa aplicou 1.693 questionários a consumidores, de 22 de junho a 06 de julho; e 237 questionários a empresários, entre 7 a 14 de julho. Ao todo, 18 municípios participaram. 

 

A pesquisa mostra que a maioria dos empresários (67%) realizou alterações nos canais de comercialização: passaram a vender pelas redes sociais (34%), utilizam ou intensificaram o uso de plataformas on-line de comercialização (22%) e investiram no atendimento em domicílio ou a distância (11%). E, destas mudanças, a maioria (80%) disse que serão mantidas no pós-crise, com um crescimento de 10 pontos percentuais em relação ao estudo anterior.

 

O levantamento aponta que a queda no faturamento ainda persiste, mas ela é considerada menor que nos meses anteriores de pandemia (maio, abril e março). Conforme a economista do IPF-MS, Daniela Dias, as demissões também continuaram perdendo a força e para os próximos três meses, a tendência deverá ser de queda.

 

“Os segmentos que tiveram uma melhora mais significativa, até com uma possibilidade de aumento nas vendas se voltaram principalmente à venda de produtos eróticos, peças e acessórios automotores, eletrônicos e do segmento voltado à Educação. Os que ainda estão sofrendo são Moda e Turismo e Eventos, mas todos de certa forma tiveram uma amenização”, complementa a economista Daniela Dias.

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