O empresário que atua no comércio de Campo Grande está confiantes, conforme os dados do Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), que chegou aos 124,3 pontos em maio. No mês passado, a pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) revelou que o ICEC atingiu os 122,9 pontos. Os números representam alta de 1,2% entre abril e maio. Este é o oitavo mês seguido de crescimento do índice na Capital
Quando comparado com o mês de maio de 2017, o crescimento é de 8,5%, passando de 114,6 pontos para os atuais 124,3. O índice é maior entre os empresários do segmento de duráveis, que apresentou 129,9 pontos. Já em relação ao porte da empresa, as que têm mais de 50 empregados apresentaram um índice mais significativo, de 145,6 pontos.
“Ao observar esses índices, percebemos expectativas mais otimistas dos empresários do comércio, isto porque além da proximidade do Dia dos Namorados, da Copa do Mundo, há também as festas juninas, eventos que tendem a aumentar as intenções de consumo das famílias”, afirma o presidente do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Fecomércio-MS (IPF-MS), Edison Araújo.
O Dia dos Namorados deve movimentar mais de R$ 150 milhões em Mato Grosso do Sul. Deste total, cerca de R$ 81,32 milhões (53,93%) serão destinados à compra de presentes e R$ 69,48 milhões (46,07%) à gastos com comemorações. Os dados são de uma pesquisa realizada pelo IPF/MS, em parceria com o Sebrae-MS.
Para 41,8% dos empresários ouvidos na pesquisa, a condição atual da economia brasileira melhorou um pouco, assim como a expectativa da economia (51,9%). Seguindo essa tendência, também a condição atual do setor alcançou resultados semelhantes (48,9%). Em relação ao comércio, 53,2% disseram que a expectativa é de melhorar um pouco e para 40,1% de melhorar muito.
Baseados na melhoria das expectativas, a maioria dos empresários afirma que pretende realizar contratações, ainda que em pequeno número (47,7%). De acordo com as informações divulgadas pela assessoria do IPF-MS, este tipo de pretensão mais significativa entre empresas com mais de 50 empregados (70%) e de bens duráveis (56,3%).