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Economia Terça-feira, 02 de Setembro de 2008, 17:18 - A | A

Terça-feira, 02 de Setembro de 2008, 17h:18 - A | A

Dólar fecha em alta de 1% nesta terça-feira

Da Redação

O dólar fechou em forte em alta nesta terça-feira seguindo os movimentos do cenário internacional e o deterioramento dos preços das commodities.

A moeda norte-americana subiu 0,97 por cento, a 1,663 real, registrando o maior nível de fechamento desde 14 de maio. Em apenas duas sessões de setembro, o dólar já subiu 1,90 por cento.

"Hoje (o mercado) é relação direta com lá fora, o dólar está subindo forte com as quedas das commodities, assim como as moedas principais e emergentes", disse Marcelo Voss, economista-chefe da corretora Liquidez.

No exterior, o dólar tinha a maior alta em mais de 10 meses frente as principais moedas globais, impulsionado principalmente pelo derretimento dos preços do petróleo.

O euro atingia o menor patamar em sete meses e a libra tinha menor valor em dois anos e meio frente ao dólar. Enquanto que moedas emergentes perdiam ainda mais território --o peso colombiano tombava mais de 2 por cento.

O petróleo fechou em baixa de 5,75 dólares depois de cair quase 10 dólares com o enfraquecimento do furacão Gustav. O índice Reuters-Jeffries de commodities, recuava 3,36 por cento.

Segundo o departamento de câmbio da corretora Concórdia, o atual momento do mercado internacional é de bastante tensão e volatilidade. "É uma mudança de percepção do mercado", afirmou a corretora, explicando que a tendência de queda de curto prazo, vista nos últimos meses, do mercado cambial está sendo reavaliada pelos agentes.

O departamento também ressaltou que o volume de negócios "pouco expressivo" tem ajudado a dar mais volatilidade ao mercado. De acordo com dados preliminares da Bolsa de Mercadorias & Valores (BM&F), o volume negociado nesta terça-feira não atingia 1,8 bilhão de dólares --o volume médio negociado no mês de agosto foi de 3,8 bilhões de dólares.

Na última hora de negócios, o Banco Central realizou um leilão de compra de dólares no mercado à vista. A autoridade definiu a taxa de corte a 1,6658 real e aceitou, segundo operadores, três propostas. (Reuters)

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