A taxa de câmbio doméstica sofreu o maior "tombo" desde junho desde ano, em uma reação dos agentes financeiros ao pacote bilionário do banco central americano para estimular a economia local.
Ontem, o Federal Reserve anunciou um programa de recompra de títulos públicos no valor de US$ 600 bilhões, escalonado até junho de 2011. Inicialmente recebido de forma "fria" pelos mercados, forneceu combustível para uma forte recuperação das Bolsas de Valores hoje (4), para derrubar os preços da moeda americana.
O dólar comercial foi trocado por R$ 1,678, em baixa de 1,35%, nas últimas operações desta quinta-feira. Os preços oscilaram entre R$ 1,690 e R$ 1,677. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado por R$ 1,800 para venda e por R$ 1,630 para compra.
Na BM&F, o contrato futuro de dólar para dezembro projetou uma taxa de R$ 1,682, em queda 1,065% sobre o fechamento de ontem.
Futuro – No mercado futuro de juros, que serve de referência para o custo dos empréstimos nos bancos, as taxas projetadas avançaram nos contratos mais negociados. A Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) apontou uma inflação de 1,04% em outubro ante 0,53% em setembro, no município de São Paulo, pela leitura do IPC (Índice de Preços ao Consumidor).
No contrato para janeiro de 2011, a taxa projetada permaneceu no patamar de 10,65% ao ano; para janeiro de 2012, a taxa prevista subiu de 11,34% para 11,40%. E no contrato para janeiro de 2013, a taxa projetada cedeu de 11,64% para 11,72%. Esses números são preliminares e estão sujeitos a ajustes. (Com informações Folha Online).