O governador André Puccinelli afirmou hoje (06), durante entrevista no programa Primeira Notícia da FM 104, que o contrato com Banco Mundial (Bird) deve ser assinado entre fevereiro e março do próximo ano. “Se assinarmos o contrato, além de todas as obras previstas, vamos ter uma quantidade muito maior de obras, mas se não der tempo, por causa do ano eleitoral, lançaremos o pacote com os empreendimentos previstos”, explica ele, ressaltando que não haverá redução no quantitativo de obras que serão lançadas no pacote do governo.
De acordo com André, o Estado já apresentou a carta-consulta ao Banco Mundial baseado no fato de que a própria Secretaria do Tesouro Nacional avaliou que Mato Grosso do Sul “readquiriu” bons números e tem capacidade de endividamento. “Assim sendo, nos habilitamos a fazer o empréstimo para fazer obras de infraestrutura”, conta.
Em relação ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o governador disse que Mato Grosso do Sul está entre os três melhores estados do Brasil e citou que as obras realizadas nos municípios de Campo Grande, Ponta Porã, Dourados, Corumbá e Três Lagoas. “O Estado escolheu fazer o PAC só em saneamento e os municípios em infraestrutura. O governo do Estado dá contrapartida nas obras do PAC no valor de R$ 12 milhões”, conta.
Sobre a meta de construir 50 mil casas até o final do próximo ano, André disse que deslocou recursos de outros setores para a habitação, prioridade absoluta atualmente. “Além de dar um lar às famílias, uma maneira de criar empregos é investir na construção civil. Durante a construção de uma casa, do tamanho que estamos fazendo, são gerados seis empregos durante um período de seis meses”, ressalta.
Conforme André, foram entregues ou estão em fase de conclusão 28.440 unidades habitacionais no Estado e já estão sendo lançados novos contratos pra chegarmos a 50 mil casas. “Emprego, renda e lar é o que queremos priorizar, é a ação social do governo através da habitação”, afirma.
Social
Na área social, continua o governador, 50 mil famílias estão recebendo o Vale Renda, no valor de R$ 120,00 e 14,3 mil famílias indígenas recebem 27 quilos de alimentos cada, além do Vale Universidade Indígena. “Hoje, temos mais de 100 mil famílias atendidas nos diversos programas sociais e só recursos financeiros do governo do Estado”, finaliza. (Com informações do site Noticias.Ms)
