Depois de afirmar que não reduziria a tarifa do transporte coletivo, mas manteria congelada na revisão do valor em outubro, o prefeito Alcides Bernal mudou de ideia, e estuda o impacto da desoneração feita pelo governo federal, que zerou os impostos da folha salarial e o PIS (Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público) e Cofins (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social ) do setor de transporte coletivo. A afirmação foi divulgada no programa Refazenda da rádio 97 FM.
Bernal deverá seguir a postura que muitas prefeituras tem adotado, da redução da tarifa do transporte coletivo. Cuiabá (MT) e Porto Alegre (RS), São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ), são uma das capitais que seguiram este caminho.
“Já determinei a minha equipe técnica para que comece os trabalhos sobre essa questão da tarifa, que no final do ano passado os concessionários pediram o reajuste da passagem, mas ao chegarmos na prefeitura tomamos a decisão de não reajustar, congelamos a tarifa do transporte. E agora com essas medidas tomadas pela presidenta Dilma, pelo governo federal para o transporte público na folha de pagamento, o PIS e Cofins, podemos fazer o que sonhamos, que é ter realmente um custo módico, que seja uma alternativa para o trabalhador de Campo Grande. Já de primeira mão, vou anunciar que estamos trabalhando para abaixar a tarifa do transporte, independente de manifestação, porque faz parte do nosso programa de governo", declarou.
Nesta semana, o vereador Eduardo Romero (PTdoB) protocolou uma representação no Ministério Público Estadual (MPE) pedindo que eles entrassem com uma ação exigindo o cumprimento da redução da tarifa do transporte, que teve custos desonerados.