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Economia Quinta-feira, 15 de Agosto de 2013, 11:55 - A | A

Quinta-feira, 15 de Agosto de 2013, 11h:55 - A | A

André diz que não está preocupado com recursos no Banco Rural e Bernal aciona equipe jurídica

Gabriel Kabad e Samira Ayub - Capital News (www.capitalnews.com.br)

O governador André Puccinelli (PMDB), afirmou nesta quinta-feira (15), durante inauguração do Shopping Bosque dos Ipês, que não está preocupado com a liquidação extrajudicial do Banco Rural decretada no dia 2 de agosto, que terá de vender os bens para pagar os credores. “Não estamos preocupados com isso”, afirmou o governador.

Segundo Puccinelli, o Banco Rural não foi liquidado. “O banco não foi liquidado, têm interventores e estamos em tratativas normais administrativas”, explicou André que não soube precisar o valor que o Governo do Estado tem no banco. “Não sei dizer quanto, é a Secretaria de Fazenda que tem os números”, observou Puccinelli.

Já o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), afirmou que a procuradoria jurídica analisa a situação. “São em torno de R$ 8 milhões que eram cauções depositadas por empreiteiros que realizavam obras. A procuradoria jurídica já está agindo, mas mais do que nunca quem tem que proceder são os empreiteiros que fornecem cauções para firmar contrato com o município”, disse Bernal.

O chefe do executivo municipal destacou que o problema do Banco Rural é grave. “Esse é um problema sério porque me parece que também tem recursos do Governo estadual, precisa ser atentado, observado com atenção por todos”, finalizou Bernal.

Banco Rural: O Banco Central informou no dia 2 deste mês que o Banco Rural estava com situação econômico-financeira comprometida e sem plano viável de recuperação. Antes da liquidação extrajudicial, o BC faz intervenção para tentar resolver os problemas da instituição, mas não foi possível.

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Banco Central informou no dia 2 deste mês que Banco Rural estava com situação comprometida
Foto: Rafael Gaijim / Capital News

Desde 1995, depósitos individuais de correntistas de bancos liquidados são cobertos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Em maio, o Conselho Monetário Nacional (CMN) aumentou o limite de cobertura para R$ 250 mil. O FGC protege os recursos aplicados em conta corrente, caderneta de poupança, certificados de Depósito Bancário (CDBs), letras de câmbio, imobiliárias, hipotecárias e de crédito imobiliário.  

Matéria alterada às 12h para acréscimo de informações

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