As chuvas registradas na semana passada nas principais regiões do cinturão citrícola trouxeram algum alívio e ajudaram a induzir flores em alguns talhões. No entanto, o volume e a constância das precipitações ainda são insuficientes para reverter o déficit hídrico acumulado na maioria das praças, segundo pesquisadores do Cepea.
Esse é um momento crucial para a definição do potencial produtivo da próxima safra. Sem previsão de chuvas expressivas para os próximos dias em São Paulo e no Triângulo Mineiro, a expectativa é de tempo quente, o que aumenta o risco de queda de flores.
A preocupação do setor, apontada pelo Cepea, é que o baixo volume de chuva aliado às altas temperaturas comprometa o pegamento da florada. Isso pode resultar em redução da produção já na primeira safra de 2026, repetindo cenário observado neste ano.