Mato Grosso do Sul tem se tornado um paraíso para quem gosta de observar aves. Com quatro biomas — Pantanal, Cerrado, Mata Atlântica e Chaco — o Estado já registrou mais de 738 espécies, quase 40% da avifauna brasileira, o que o torna referência nacional no turismo de observação de pássaros.
A Serra da Bodoquena, que engloba Bonito, Jardim e Bodoquena, desponta como uma das regiões mais procuradas. “É onde o Cerrado e o Pantanal se misturam, ainda com trechos de Mata Atlântica, o que garante encontros únicos na natureza”, afirmam passarinheiros. Entre espécies raras citadas estão o Rapaizinho-do-chaco e a Tiriba-fogo.
Na primavera, a partir de 22 de setembro, espera-se intensificação da observação — muitas aves entram em período de reprodução e ficam mais visíveis e ativas. “Essa estação é ideal para quem quer capturar a essência do birdwatching”, dizem guias locais. Locais como o Recanto Ecológico Rio da Prata, o Buraco das Araras e a Estância Mimosa já registraram centenas de espécies.
Além das trilhas e decks de observação, há passeios de barco no limite com o Pantanal, como no Rio Salobra, e áreas como a Fazenda San Francisco, importante ponto de parada para aves migratórias. Capital News mostra que a combinação de natureza, diversidade e localização torna a Serra da Bodoquena um destino imperdível para observadores de aves.