Campo Grande 00:00:00 Sábado, 20 de Setembro de 2025


Bem-Estar Sábado, 20 de Setembro de 2025, 13:44 - A | A

Sábado, 20 de Setembro de 2025, 13h:44 - A | A

Coluna Bem-Estar

Terapia aliada a medicação amplia eficácia de tratamentos mentais

Por Thais Hott

Da coluna Bem-Estar
Artigo de responsabilidade do autor

Tratamento integrado oferece melhores resultados e reduz chances de recaídas

SDI Productions/iStock

ColunaBem-Estar

..

O tratamento de transtornos mentais tem avançado em múltiplas frentes, unindo recursos farmacológicos e terapias. Essa integração garante benefícios mais consistentes, sobretudo em condições como depressão, ansiedade e transtorno bipolar. A combinação ajuda a controlar sintomas e a fortalecer o desenvolvimento de habilidades emocionais e cognitivas.

Ao reunir diferentes estratégias, o cuidado com a saúde mental passa a ser mais completo. Enquanto os medicamentos atuam sobre mecanismos biológicos, a psicoterapia fortalece aspectos emocionais e sociais. Essa complementaridade amplia as chances de melhora de maneira duradoura.

Complementaridade das abordagens

O uso de medicamentos pode reduzir sintomas como insônia, apatia ou crises de ansiedade, criando condições para que o paciente consiga retomar atividades básicas do dia a dia. Esse alívio inicial facilita o engajamento em outras etapas do tratamento, tornando o processo menos desgastante.

Já a terapia promove reflexões sobre padrões de pensamento e comportamento. Ela ajuda a reorganizar perspectivas e a construir estratégias para enfrentar desafios cotidianos. Quando as duas frentes caminham juntas, a recuperação tende a ser mais estável e efetiva.

Redução de recaídas e ganhos sustentáveis

Somente a medicação pode controlar sintomas em curto prazo, mas dificilmente oferece respostas definitivas. A ausência de acompanhamento psicológico aumenta o risco de recaídas e pode gerar dependência exclusiva do recurso farmacológico.

A terapia, por outro lado, fornece ferramentas para compreender emoções e lidar com situações de forma mais equilibrada. Essa combinação favorece ganhos de longo prazo, diminuindo a probabilidade de retorno dos sintomas e fortalecendo a autonomia.

Formação qualificada e orientação profissional

A integração entre medicação e psicoterapia exige acompanhamento adequado. O tratamento deve ser conduzido por especialistas que tenham formação e experiência em saúde mental, garantindo que cada etapa seja aplicada com segurança e responsabilidade.

Nesse contexto, destaca-se a importância de buscar profissionais graduados em uma faculdade de psicologia, capacitados para conduzir processos terapêuticos em diferentes especialidades. Esse cuidado assegura que o atendimento seja embasado e ajustado às necessidades individuais.

Perspectivas para a saúde mental

Ao unir ciência e prática clínica, o cuidado integral se fortalece. A combinação de diferentes recursos promove tanto o controle dos sintomas quanto uma melhora ampla na qualidade de vida, possibilitando avanços significativos no bem-estar emocional.

Essa abordagem multidimensional permite que o tratamento vá além da estabilização, estimulando o autoconhecimento e a independência. Assim, a saúde mental passa a ser cuidada de forma plena, contemplando tanto a dimensão emocional quanto a biológica.

Comente esta notícia


Reportagem Especial LEIA MAIS