Mato Grosso do Sul se consolida como referência nacional na captação de recursos para ações contra mudanças climáticas, com instrumentos como ICMS Verde, Fundo Ambiental, Fundo de Recursos Hídricos e Fundo Climático. A COP30, em novembro, deve servir para apresentar essas estratégias e mobilizar até US$ 1,3 bilhão para projetos ambientais.
Além desses fundos, o estado criou neste ano o Fundo Clima Pantanal, com R$ 40 milhões para pagamento por serviços ambientais a proprietários rurais que preservarem o bioma. O teto é de R$ 100 mil por beneficiário, incentivando a conservação de uma das regiões mais ameaçadas do País.
Segundo o anuário “Estadual de Mudanças Climáticas”, apenas MS e Rondônia possuem estrutura completa de quatro instrumentos essenciais, posicionando o estado como referência para outros governos na busca por recursos internacionais. O estudo foi elaborado pelo Centro Brasil no Clima (CBC) e Instituto Clima e Sociedade (iCS) e servirá de base para negociações durante a COP30.
O secretário-adjunto da Semadesc, Artur Falcette, destacou que os fundos garantem aplicação direta em conservação e pagamento por serviços ambientais, além de estarem aptos a receber doações e emendas parlamentares, fortalecendo ações sustentáveis e consolidando MS como protagonista na agenda climática nacional.
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