Conforme anunciado na semana passada, o presidente do SINDICARV - Sindicato das Indústrias e dos Produtores de Carvão Vegetal de Mato Grosso do Sul, o empresário Marcos Brito reuniu-se na última sexta-feira (13) com o Governador André Puccinelli, juntamente com os Secretários do Meio Ambiente Cidade e Planejamento, Carlos Alberto Negreiros Said de Menezes, o Secretário de Fazenda, Mário Sérgio Maciel Lorenzetto e o Deputado Diogo Tita, para juntos buscarem uma solução para a crise que o setor da Indústria do Carvão Vegetal atravessa.
Na reunião o Governador elogiou os trabalhos do presidente frente ao Sindicato e afirmou que é bastante sensível aos problemas que a classe vem enfrentando, além de reconhecer a atual crise que assola o setor siderúrgico. Comprometeu-se em empenhar todos os esforços para buscar uma solução e já autorizou uma redução na pauta do carvão, bem como na cobrança da TMF– Taxa de Movimentação Florestal.
Com essa finalidade, deixou agendada uma nova reunião para segunda feira, entre o Sindicarv e os Secretários, para definirem apenas os números e percentuais, além dos critérios que serão adotados para a efetivação da ação. Marcos Brito disse que o governo demonstra, com essa atitude, respeito, seriedade e muita responsabilidade com o setor, que gera mais de 10 mil empregos diretos no Estado e que reconhece a competência com que o governador vem tratando dos problemas ocasionados pela crise em diversos setores da economia de Mato Grosso do Sul. “É na crise que se conhece os bons administradores”, salienta Brito.
O Deputado Titã, principal responsável pela aproximação do sindicato com a administração revela que essa é mais uma resposta positiva do governo e “prova do compromisso de Puccinelli com esse setor tão importante para o desenvolvimento econômico e social do Estado”, e salienta que está empenhado em buscar esforços conjuntos para apoiar o setor que mais gera postos de trabalho nesse estado.
Com a paralisação das siderúrgicas do estado, o consumo de carvão chegou à zero, e, para que as indústrias de carvão mantenham sua produção é necessário abrir as fronteiras do estado para que os produtores busquem novos mercados e isso só é possível com a redução da TMF, que hoje representa 30% do valor do carvão praticado em Minas Gerais.
