Mato Grosso do Sul conta hoje com 391,1 mil pessoas com 60 anos ou mais, representando 14,2% da população do estado. Esse número cresceu 63,5% desde 2010, quando eram 239,3 mil idosos. O aumento acompanha a tendência nacional de envelhecimento, mas evidencia a necessidade de políticas públicas mais específicas para essa faixa etária.
Para reunir e divulgar dados sobre os idosos, o Observatório da Cidadania de Mato Grosso do Sul (OCMS) lançou o Painel das Pessoas Idosas. A ferramenta interativa mostra informações detalhadas dos 79 municípios sobre expectativa de vida, trabalho, moradia, vulnerabilidade social e violações de direitos humanos.
O painel aponta que as mulheres são maioria entre os idosos, representando 53,6%, e vivem em média quatro anos a mais que os homens. Além disso, há um aumento significativo da população idosa negra e parda, que cresce mais rápido que a branca. Em Mato Grosso do Sul, quase 125 mil idosos vivem sem banheiro em casa, destacando a precariedade da moradia.
Ainda segundo o painel, doenças como dengue, zika e influenza atingem principalmente idosos entre 60 e 64 anos. Quanto aos direitos, a maioria das violações registradas no estado acontece contra mulheres de 70 a 74 anos. Embora 58 municípios tenham Conselhos dos Direitos da Pessoa Idosa, muitos ainda não contam com fundos para apoiar ações voltadas a essa população.
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