O Camelódromo de Campo Grande completa 27 anos na sexta-feira (5) como referência para quase 2 mil pessoas. Criado para organizar vendedores ambulantes, o espaço passou por incêndios e adaptações, e agora busca novas potencialidades. "Queremos trazer conforto, segurança e modernidade para clientes e lojistas", afirmou Narciso Soares dos Santos, presidente da Associação dos Vendedores Ambulantes.
O primeiro passo para a modernização será a reforma elétrica, com investimento de mais de R$ 2 milhões, que substitui fios, tomadas e cria fornecimento independente de energia para cada box. "Na época da construção, a parte elétrica era simples, mas hoje precisamos de segurança para os climatizadores e para o dia a dia do comércio", explicou Narciso. A instalação de mais 600 placas de energia solar também está planejada para tornar o prédio autossuficiente.
Outro projeto em andamento é o corredor gastronômico, que ocupará a via lateral do prédio, onde antes passavam trilhos de trem. "Queremos cobrir a passarela e transformar o espaço em uma praça para lazer e convivência, oferecendo conforto para famílias que visitam o Centro", disse o presidente. A obra ainda precisa de aprovação dos órgãos competentes e da liberação de verba.
O Camelódromo também é palco de histórias de superação e tradição familiar. Narciso e outros comerciantes, como Cícera Jesuíno e Edelvan Bizarria, acompanharam o crescimento do local e usaram o trabalho no espaço para criar e educar seus filhos. "Aqui é tranquilo, saudável e nos permite viver do nosso trabalho. É um lugar de conquistas e aprendizado", finaliza Edelvan.
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