A executiva nacional do PSDB aprovou por unanimidade, na terça (29), alteração no estatuto da sigla para viabilizar a fusão com o Podemos. No encontro comandado pelo presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, foi marcada para 5 de junho uma convenção nacional para confirmar a fusão, que também terá de ser aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Juntos, os partidos podem chegar a ter a sétima maior bancada da Câmara, com 28 deputados, mas esse número pode diminuir, pois em caso de fusão a legislação permite que deputados mudem de partido, sem perda de mandato. Pelos números de 2024, os dois partidos teriam hoje direito a R$ 384,6 milhões em fundo eleitoral e R$ 77 milhões em fundo partidário.
Embora relevante, são valores bem menores que os da recém criada federação que reúne o União Brasil com PP (União Progressista) que teria direito hoje a R$ 953,8 milhões em fundo eleitoral e R$ 197,6 milhões em fundo partidário, maior fatia do bolo com dados de 2024.
De três governadores eleitos no ano passado, o PSDB já perdeu Raquel Lyra (Pernambuco) para o PSD que também pode atrair Eduardo Leite (Rio Grande do Sul). Eduardo Riedel (Mato Grosso do Sul) conversa com outras siglas e ainda não anunciou seu rumo partidário. (Com G1)
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