O presidente do Paraguai, Santiago Peña, esteve em Mato Grosso do Sul nos dias 2 e 3 de outubro para cumprir uma série de agendas institucionais e econômicas. Durante a visita, destacou o Estado como referência em desenvolvimento, ressaltando a atração de grandes investimentos privados que geram emprego, renda e fortalecem a integração regional, especialmente por meio da Rota Bioceânica, que conecta o Brasil ao Chile com redução significativa de tempo e custos logísticos.
Com expectativa de alcançar o terceiro maior crescimento do PIB no país em 2025, segundo o Banco do Brasil, Mato Grosso do Sul tem se consolidado como ambiente favorável para negócios de diferentes portes. O governador Eduardo Riedel reforçou que a estratégia de crescimento do Estado se apoia em sustentabilidade, infraestrutura e tecnologia, pontos que também contribuem para fortalecer os laços com países vizinhos.
Peña participou de reuniões em Campo Grande e em visitas técnicas a empreendimentos estratégicos, como a ponte binacional em Porto Murtinho, a planta da JBS em Dourados e a fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo. O presidente paraguaio elogiou a gestão estadual e a parceria com Riedel, afirmando que "o sucesso desta administração é visível" e que os avanços de Mato Grosso do Sul também beneficiam o Paraguai.
Em Dourados, a JBS anunciou investimentos de US$ 70 milhões em uma unidade no Paraguai, ampliando sua plataforma global. Já em Ribas do Rio Pardo, Peña conheceu a maior fábrica de celulose em linha única do mundo, construída pela Suzano, com aporte superior a R$ 22 bilhões. O presidente destacou que experiências como essas servem de modelo para o Paraguai, que projeta entrar no mercado internacional de celulose com a instalação da Paracel.
O encontro na Fiems reuniu empresários, autoridades brasileiras e paraguaias para tratar de integração produtiva, incentivos e novos investimentos. Riedel reforçou que "o único caminho para o bem-estar social é a geração de emprego, renda e dignidade", enquanto Peña afirmou que a cooperação entre os dois países vem se consolidando com resultados positivos. Ambos defenderam a união entre setor público e privado como pilar para o crescimento regional e internacional.