Tendência impulsionada por jovens e pela popularização de estúdios especializados movimenta o setor mundial
Nos últimos anos, tornou-se cada vez mais comum ver pessoas usando piercing em diferentes ambientes. Esse comportamento, principalmente entre os mais jovens, faz parte de uma tendência global que também ganha força no Brasil.
Atualmente, o mercado mundial de piercings movimenta cerca de US$ 8 bilhões. A expectativa é de crescimento médio de 8,5% ao ano até 2032, quando o faturamento deve alcançar aproximadamente US$ 15 bilhões. A América do Norte lidera o setor, impulsionada pelo desempenho dos Estados Unidos, que representam 21% de participação.
Público de piercing é liderado pelos mais jovens
O interesse pelo piercing acompanha mudanças culturais recentes. Cerca de 14% dos usuários têm menos de 18 anos, indicando que a decisão costuma ocorrer ainda na adolescência. Dados apontam que 83,4% colocaram o primeiro piercing aos 16 anos ou menos, o que reforça a relação do acessório com o processo de construção de identidade.
A popularização de estúdios especializados e a maior abertura familiar contribuíram para esse movimento. A faixa etária mais presente no mercado é a de 19 a 29 anos, responsável por mais de 45% dos consumidores.
Além do apelo visual, o piercing simboliza aspectos como autenticidade e liberdade pessoal. Com técnicas mais seguras e profissionais especializados, o procedimento ganhou credibilidade e se consolidou entre as novas gerações.
Mais da metade usa piercing na orelha
A orelha é a região mais escolhida para perfurações, respondendo por 54,7% dos casos. Lóbulo e cartilagem são os preferidos por oferecerem cicatrização mais rápida e maior aceitação estética.
O piercing no nariz aparece em segundo lugar, representando 35,4% das escolhas. Geralmente aplicado no septo ou nas narinas, é frequentemente visto nas redes sociais e em editoriais de moda.
O umbigo corresponde a 20,4% dos procedimentos, principalmente entre o público feminino. Já o piercing na língua aparece em 7,7% dos casos, sendo uma opção para quem busca um visual de maior impacto.
A expansão para outras áreas do corpo ocorre gradualmente, mas ainda está condicionada à aceitação cultural e à disponibilidade de estúdios tecnicamente preparados. O cenário indica um mercado em evolução, com espaço para inovação em estilo e técnica.
O que considerar ao escolher um piercing
A orientação de especialistas é fundamental para garantir uma cicatrização adequada e evitar complicações. De acordo com a Piercing Lab, empresa brasileira do setor, algumas recomendações essenciais incluem:
• Escolher um estúdio regularizado, com licença sanitária e profissionais credenciados;
• Optar por joias de materiais biocompatíveis, como titânio ou ouro 14k;
• Informar-se sobre o tempo de cicatrização e os cuidados diários necessários;
• Evitar realizar o procedimento em períodos de baixa imunidade ou durante tratamentos médicos;
• Solicitar orientações personalizadas conforme rotina e estilo de vida.
Quando realizado com acompanhamento especializado e materiais adequados, o piercing pode ser um acessório seguro e duradouro. Por isso, é essencial procurar referências confiáveis para garantir estilo aliado à segurança.


