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Cotidiano Sexta-feira, 20 de Novembro de 2009, 12:30 - A | A

Sexta-feira, 20 de Novembro de 2009, 12h:30 - A | A

Comerciantes dizem que Parada pouco atrapalha fluxo de clientes

Marcelo EduardoMarcelo Eduardo e Nadia Nadalon-estagiária

Vendedores das áreas centrais da Capital discordam em parte com os vereadores quanto à realização da 8ª Parada da Diversidade Sexual de Campo Grande, nesta sexta-feira, 20.

Os parlamentares reclamara do horário em que a passeata será realizada, fechando todo o trajeto para o tráfego de veículos. O movimento será: na praça Ary Coelho, rua 14 de Julho, rua Marechal Cândido Mariano Rondon, Rua Barão do Rio Branco e praça do Rádio Clube.

Durante sessão de quinta-feira, o presidente da Câmara, Paulo Siufi, disse que não foi um, nem dois comerciante que o procurou para reclamar. “Não quero acabar com a festa de ninguém. Não sou homofóbico, nem contra, mas não podemos é realizar uma ação que seja contra o interesse dos comerciantes, que atrapalhe a economia da cidade”, afirmou. “Em São Paulo é domingo à tarde, em Nova York é domingo à tarde, em Tóquio, apenas em Campo Grande é sexta-feira, quando os comerciantes mais vendem”, completou.

Para Paulo Antonio, gerente da Dunil (loja de vestuário na Afonso Pena), “a Parada não influencia em nada”.

“Aliás, torna o dia mais colorido”, complementa. Paulo comenta que o único empecilho, caso exista, é quanto ao “fluxo na calçada, que fica mais tumultuado e, tirando isso, a venda é normal.”

Lázaro Rousevelt do Nascimento, gerente da Eletrônica da 13 de Maio, afirma que “o fluxo é normal”. Mas, ele concorda que o fluxo de clientes que possuem veículos é prejudicado. “A única coisa que atrapalha é que, às 16h, a rua vai ser fechada para a passeata e os clientes que passam de carro não vêm.” Mesmo assim, ele não acha que isso é pretexto para impedir a manifestação: “Mas, todo mundo tem o direito de fazer o movimento.”

Já o farmacêutico da drogaria Drogão Mix, na esquina entre Afonso Pena e 14 de Julho, que se identificou somente como Alan, também defende a ideia de que “todo o mundo tem direito de realizar as manifestações”. Quanto ao fluxo, “na farmácia, o movimento é normal”, afirma.

Nesta sexta, a marcha no centro da Capital percorre as ruas 14 de Julho (saindo da praça Ary Coelho), Marechal Cândido Mariano Rondon, 13 de Maio e Barão do Rio Branco com chegada prevista para as 18h na praça do Rádio Clube.

Por: Marcelo Eduardo e Nadia Nadalon-estagiária – (www.capitalnews.com.br)

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