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Política Sexta-feira, 25 de Setembro de 2009, 16:20 - A | A

Sexta-feira, 25 de Setembro de 2009, 16h:20 - A | A

Valter e Moka deixam diretório para disputar Senado e dizem não temer competir com Nelsinho

Alessandro Perin e Marcelo Eduardo - Redação Capital News

O deputado federal Waldenir Moka e o senador Valter Pereira renunciaram aos cargos de presidente e vice da executiva estadual do PMDB em Mato Grosso do Sul na tarde desta sexta-feira, 25. Ambos já declararam que vão concorrer ao Senado em 2010 e nenhum deles abriu mão da disputa. Quem assume a partir de agora a presidência regional do PMDB no Estado é Escaheu Nascimento.

“Houve um entendimento que seria melhor nós renunciarmos aos cargos para garantir a isenção, porque nós estamos envolvidos na disputa. Então nós tínhamos que puxar a fila e chegou-se a esse entendimento sem divergências maiores”, comenta o atual senador.

Ele disse que houve casos como o do atual deputado federal Marçal Filho que pediu para se licenciar da vaga que ocupa no diretório estadual para disputar o pleito. “Nós dois renunciamos. Os demais que pretendem ser candidatos, ficou acertado que somente se licenciariam”, falou. Assim sendo, todos, com excessão de Moka e Valter podem voltar após prévias.

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Parlamentares se dizem tranquilos quanto à disputa interna e dizem não temer competição com Nelsinho ou Simone
Foto: Deurico/Capital News

Mais gente na disputa?

Questionado se haveria a possibilidade do prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho e a prefeita de Três Lagoas, Simone Tebet, ambos do PMDB, disputarem o cargo para o senado juntamente com ele e Moka, Valter foi sincero: “Acredito que não, pois eles não manifestaram ainda esse interesse e até agora não se posicionaram”, disse, finalizando que o governador André Puccinelli está agindo de forma democrática e não declarou apoio a nenhum dos candidatos ao Senado pelo PMDB em Mato Grosso do Sul.

“Eu não tenho medo de me candidatar e concorrer ao Senado contra eles [Nelsinho e Simone]. Seria comum o prefeito de Campo Grande ter uma densidade maior de votos, já que a cidade representa um terço dos eleitores do Estado”, disse Moka. As falas, tanto de Moka quanto de Valter, não foram em tom de ameaça ou menosprezo.

Sobre tentarem se candidatar a outro cargo, como deputado federal, caso venha a perder nas prévias, Valter e MOka são contundentes: "Meu projeto está focado na reeleição", diz Valter, que herdou a vaga de Ramez Tebet, de quem era suplente. "Eu vou ser candidato ao Senado", diz Moka.(modificado às 16:57 para acréscimo de informações)

Por: Alessandro Perin e Marcelo Eduardo - (www.capitalnews.com.br)

 

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