O policial civil Cleidival Vasquez Bueno, de 47 anos confessou que matou a escrivã da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, e também policial civil, Elaine Olando Viana Yamazaki, de 35 anos, na noite da última quinat-feira na rua 1º de Julho, na Vila Carvalho, em Campo Grande. Em coletiva na sede da Delegacia Geral da Polícia Civil (DGPC), a polícia trabalha com a suspeita de crime passional.
Ainda segundo informações, Cleidival teria confessado ter assassinado Elaine, mas que o tiro teria sido acidental. Em seu depoimento, o policial afirmou que estava no carro com a vítima conversando, quando foi mexer na arma que estava na cintura e ela acabou disparando. O projétil, de uma pistola calibre 40 – o mesmo modelo da arma do policial – atingiu o rosto de Elaine, que morreu no local. O policial civil, que também trabalha na DEAM, está preso no 1º Distrito Policial, que cuida da investigação.
Caso com a vítima
Cleidival afirmou ainda, em depoimento, que teria um caso extra-conjugal com a vítima. Essa proximidade pode ser confirmada através do perfil do policial em um famoso site de relacionamentos – Orkut – onde há mensagens de carinho do autor para Elaine, além de uma mensagem em sua página de recado de Cleidival da vítima.
Além dessas evidências, em um dos meios de interatividade com outras pessoas como o BuddyPoke! - aplicativo onde o usuário cria uma espécie de caricatura de seu perfil para interagir com outros usuários - simula 'o personagem' de Cleidival dando uma rosa para o personagem de Eliane Yamazaki. Ainda no perfil do Orkut do autor, há relacionadas três comunidades com títulos como: 'Deixa de ser besta, eu te amo', 'Tenho ciúmes do que é meu' e 'Amanhã pode ser tarde demais'.
No entanto, esse relacionamento, ou proximidade entre vítima e autor, ainda não foi confirmada pela polícia.
Crime
A escrivã da Polícia Civil, Elaine Olando Viana Yamazake, de 35 anos, foi morta com um tiro na cabeça dentro do seu próprio carro, na rua 1º de Julho com a Avenida Salgado Filho, na Vila Carvalho, em Campo Grande.
Elaine era policial civil e era escrivã na Delegacia da Mulher há três anos, e neste mesmo tempo cursava Direito. Segundo familiares, ela queria crescer na carreira de policial.
A sogra de Elaine, Rosa Yamazake estava desconsolada. Desde a madrugada a família estava a procura de Elaine que não voltou da faculdade na noite de ontem (12).
“Eles ficaram esperando e ela não veio. Aí tentaram liga rpara parente, se ela esteve na casa dos parentes, também não. Aí ele ficou desesperado e veio 4h auqi em casa pegar meu carro pra ir atrás dela”, conta Rosa.
O marido de Elaine, Wilson Yamazake foi agora cedo a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac), onde prestou depoimento ao delegado Rodrigo Vasconcelos Braga. Wilson que trabalha em uma imobiliária afirma que não consegue entender o que aconteceu.
“Queixa contra a gente não temos e não brigamos com ninguém. Eu não sei o que foi, nosso carro, tem seguro. Se fosse para roubar eu sempre falei para ela. Deixa roubar, não tem problema”, afirma Wilson.
Ainda pela manhã, a Polícia Civil chegou a convocar uma entrevista coletiva às 10h, mas transferiu logo em seguida, para 15h e afirmou que havia solucionado o caso. (Com infotmações do MS Record)
