Sábado, 18 de Maio de 2024



Polícia Quinta-feira, 05 de Março de 2009, 15:54 - A | A

Quinta-feira, 05 de Março de 2009, 15h:54 - A | A

Advogado irá recorrer ao TJ para liberar procurador

Da Redação (LM)

O advogado Ricardo Trad deve protocolar ainda hoje um pedido de reconsideração do flagrante em que foi determinada a prisão do procurador de Justiça Carlos Alberto Zeolla, suspeito de ter matado o sobrinho Cláudio Alexander Joaquim Zeolla, 24 anos. O procurador está detido desde a terça-feira (3), com base em depoimento de 14 testemunhas e indícios periciais.

Trad pretende entrar com um requerimento de reconsideração do ato que recebeu o flagrante. Segundo ele, o delegado responsável pelo caso poderia dar voz de prisão, mas não poderia lavrar o flagrante. “Ele não poderia materializar o flagrante, colocar no papel”, explica. Ao mesmo tempo em que irá pedir a reconsideração do ato do flagrante irá solicitar a liberdade provisória.

Nesse reconsideração, Trad também irá alegar que não houve flagrante, já que o procurador teria se apresentado espontaneamente. Mesmo que a Polícia Civil tenha ido até a casa de Carlos Alberto Zeolla, a versão é sustentanda. Segundo o advogado, o procurador foi convidado a prestar esclarecimentos e, caso se recusasse, a polícia poderia requerer a prisão temporária, mas não poderia caracterizar flagrante. No caso do pedido ser negado, a alternativa é protocolar um habeas-corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Hoje a Polícia Civil divulgou nota em que informa que o inquérito policial instaurado foi encaminhado para o Ministério Público Estadual (MPE). A polícia irá aguardar o resultado dos exames periciais e encaminhará ao MPE e novas diligências somente serão feitas a pedido do procurador-geral de Justiça Miguel Vieira da Silva.

Cláudio Alexander Zeolla foi morto com um tiro na nuca quando chegava na academia, na Rua Bahia, esquina com ruas São Paulo e Pernambuco. O rapaz chegou a ser socorrido em estado grave, mas morreu no fim da manhã na Santa Casa de Campo Grande. O depoimento de um adolescente de 16 anos foi primordial para a prisão de Zeolla. O rapaz seria motorista e faz tudo do procurador e estava dirigindo o carro que foi visto pelas testemunhas na hora do crime. Seis pessoas reconheceram o magistrado como o homem que atirou no rapaz. (Com informações da TV Morena)
 

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