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Tecnologia Quarta-feira, 07 de Outubro de 2009, 17:41 - A | A

Quarta-feira, 07 de Outubro de 2009, 17h:41 - A | A

MS teve prejuízo estimado de R$ 33 milhões em 2008 com pirataria de software, aponta pesquisa

Marcelo Eduardo - Redação Capital News (www.capitalnews.com.br)

Mato Grosso do Sul sofreu prejuízos de R$ 33 milhões em 2008 por causa de pirataria de software. Os dados são da Abes (Associação Brasileira das Empresas de Software), divulgados nesta quarta-feira, 7 de outubro.

Os valores colocam o Estado na 17ª posição em todo o Brasil.

O estudo foi realizado pelo IDC (International Data Corporation). Conforme a entidade, 600 novos empregos diretos seriam gerados se a pirataria do setor fosse reduzida dos atuais 58% para 50%.

A indústria de tecnologia em Mato Grosso do Sul, segundo entidades, ia faturar mais de R$ 49 milhões e o Estado teria arrecadação de impostos de quase R$ 8 milhões.

Mundo

O IDC realizou outra pesquisa, em nível mundial. O estudo foi divulgado pela BSA (Business Software Alliance), em parceria com a Abes.

De acordo com a pesquisam, o Brasil registrou diminuição no índice de pirataria pelo terceiro ano consecutivo, mas, os prejuízos aumentaram e foram estimados em US$ 1,645 bilhão.

Em 2008 foram realizadas 754 ações em todo o País parra combater a pirataria.

No ano passado, foram 1,6 milhão de CDs apreendidos. Além disso, foram retirados do ar 15,3 mil anúncios destinados à divulgação do comércio de produtos ilegais e 360 sites que comercializavam softwares piratas, um total 48% superior se comparado ao ano anterior.

Durante o período, conforme Abes, as entidades também registraram 8,2 mil contatos, por e-mail e por telefone, relacionados a denúncias e solicitação de informações. Como conseqüência, foram enviadas 3,1 mil notificações extrajudiciais às companhias infratoras, crescimento de 9% em relação a 2007.

Abes

É uma entidade de classe nacional do setor de software, segundo assessoria de imprensa, que congrega cerca de 820 empresas no Brasil responsáveis por aproximadamente 80% do mercado. Atua desde 1986 em prol do setor, cumprindo sua missão de representação tanto nas áreas legislativa e tributária, quanto no que diz respeito à instituição de políticas voltadas para o crescimento do setor de software no país, particularmente no que concerne à produção local de programas de computador, pesquisa e desenvolvimento na área de tecnologia da informação, além de trabalhar na defesa dos direitos autorais de programas de computador.

Por: Marcelo Eduardo – (www.capitalnews.com.br)
 

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