A Prefeitura de Campo Grande organizou na terça-feira (17) coletiva à imprensa para informar que irá à Justiça cobrar cerca de R$ 10 milhões gastos com o sistema Gerenciamento de Infromações em Saúde (Gisa), que é o atendimento virtual para consultas nas unidades de Saúde da cidade — são 96 unidades na Capital.
Para falar com os jornalistas foram convocados o presidente do Instituto Municipal de Tecnologia da Informação (IMTI), Luiz Alberto de Oliveira Azevedo, e o secretário de Saúde, Ivandro da Fonseca. Azevedo afirmou que a rede disponível hoje na cidade não dá suporte ao programa de atendimento virtual, pois a Prefeitura dispõe atualmente de apenas três megas, e o Gisa necessita de pelo menos 12.
Foi um rebate nas alegações feitas à Comissão Parlamentar de Inquérito da Assembleia Legislativa de que o sistema não funciona por falta de vontade política do prefeito Alcides Bernal (PP). O programa de atendimento foi adquirido em 2009 pela administração municipal passada.
Lançado em 2009, o Gisa começou a funcionar em 2010. Foi comprado com recursos do Sistema Único de Saúde (SUS), e o prefeito Alcides Bernal (PP) questionou no começo deste ano a necessidade do programa na cidade: "dura quatro anos, tem dificuldade para se sustentar e não funciona".