O secretário de saúde do Município, Luiz Henrique Mandetta, acredita que a viabilização da construção de novos leitos de CTI (Centro de Tratamento Intensivo) na Capital pode desafogar os corredores dos hospitais por pelo menos cinco anos.
De acordo com o secretário, umas das causas pela crise que vive a saúde em Campo Grande, foi o investimento equivocado da antiga administração do Estado na construção de leitos em cidades como Bonito, Ponta Porã e Coxim, ao invés de investir nas principais cidades como Dourados, Três Lagoas e Corumbá.
Mandetta ainda apontou outros motivos para justificar a situação que se encontra a saúde pública na Capital. “O trauma aumentou devido ao número de acidentes de trânsito e da violência. A população idosa também cresceu, de acordo com o aumento da expectativa de vida, e ainda os campo-grandenses sofrem muito com problemas cardiovasculares. Cerca da 35% da população da Capital tem hipertensão.” – explica o secretário.
A construção de 15 novos leitos na Santa Casa de Campo Grande deve ser concluída em setembro. O secretário de saúde ainda espera a criação de 10 leitos no Pronto Socorro da Santa Casa e 20 no Hospital Regional Rosa Pedrossian.